2007-12-25

Feliz Natal!

Espero que estejam todos de saúde e que tenham tudo do melhor... e muito açucar... MUITO açucar! :D

2007-12-19

Hasse Nielson

hassenielsen

A revista PHOTO deste mês apresenta um conteúdo "clássico" - o especial "Top Models". Apresentam tipicamente info das principais agências e algumas das mais importantes modelos que as representam.

Alem disso, há a apresentação dos dois principaios calendários fotográficos - o calendário Pirelli 2008, fotografado pelo Patrick Demarchelier, e o Lavazza 2008, fotografado pelo Finlay MacKay.

A revista tem, no entanto, um pequeno excerto na parte inicial que por vezes fica esquecido - "o site do mês". Este mês pertence ao site do fotografo Hasse Nielson. É com uma imagem produzida por ele que iniciei o post e é com o link que finalizo.

www.hassenielsen.net

2007-12-14

How to be a Rockstar Freelancer



O pessoal do FreelanceSwitch.com acabaram de lançar um novo e-book "How to be a Rockstar Freelancer". Se acompanha o site, sabe perfeitamente o quão bom o site é. Eu sigo-o religiosamente agora. O meu pré pequeno almoço é ler o novo post através do RSS. Tenho aprendido muito no site, que isto de ser freelancer tem os seus quês. Se és freelancer, ou estas a pensar sê-lo, recomendo vivamente as duas coisas - ver o site e ler o livro. Há MUITA informação, informação do tipo que devemos conhecer ANTES de mergulhar de cabeça nesta aventura - info sobre organização, local de trabalho, relação com clientes, orçamentos, etc.

O livro está óptimo, e está optimizado para um impressão fácil - 212 páginas são 53 folhas, frente e verso, duas paginas por página impressa, e é perfeitamente legível nesse formato. O livro tem mais material que o site (ou conteúdos que não estão lá) e apresenta a informação com uma sequência mais lógica que aquilo que os posts num blog permitem.

Um must para quem é freelancer, sem dúvida!

2007-12-07

Governo Sombra - Mais Uma Bomba



E aqui esta, finalmente, o vídeoclip de Governo Sombra. A produção foi mencionado anteriormente, agora fica o produto final!

Posts Anteriores:
Teaser
Produção

2007-12-05

JCNero - novo site

O meu colega José Carlos tem um novo site que merece uma visita. O site tá com óptimo aspecto, e funcional. Bem mais rápido que a versão antiga. Já não é necessário esperar para poder apreciar a boa colecção de imagens que ele tem. :D

www.jcnero.com

2007-11-30

99 portfolios para ver!

O Digital Photography School (dPS) tem um post a ver no site - links para 99 portfólios fotográficos de elevada qualidade, e muito inspiradores. São sites de 99 autores, a não perder.

Como é óbvio isto é NSFW - não tanto pelo conteúdo, mas pela questão da produtividade... hehe

Obrigado ao Miguel Santos pelo link.

99 remarkable photographers portfolios

2007-11-27

Calendário Compacto 2008 - versão tuga

Para quem acompanha as ferramentas de gestão temporal do David Seah, certamente que o calendário compacto faz parte dos documentos em uso. É um calendário anual simples, impresso numa folha A4 (tipicamente) mas extremamente eficiente na gestão temporal (alto nível) de projectos, visto que tem imenso espaço para tomar notas.

O David Seah lançou o calendário de 2008 no blog dele, e decidi criar a versão portuguesa com os feriados nacionais. O ano passado, o calendário foi "traduzido" pelo dono do www.reflexível.com, mas visto que ainda não estava preparado, decidi avançar. O Excel foi cedido pelo Seah no site dele, portanto nem foi muito dificil corrigir. Tem as datas dos feriados nacionais (Portugal) incluídos, anotados do wikipedia. Para quem pretende um calendário regional, ou até de outro país PALOP, bastará editar a tabela da ultima página (para marcar as datas) e corrigir os nomes debaixo da linha dos meses.

Podem descarregar o zip com o ficheiro Excel e versão PDF a partir do endereço:
http://www.miguelalho.com/tools/CompactCalendar2008pt-ss1.zip

2007-11-20

Brian Garson, Fredrik Odman, e Lou Manna

Para hoje reservo 3 links:

briangarson

Brian Garson Photography

O Brian Garson tem excelentes imagens de skate no seu portfolio, e um blog interessante.

odman

Fredrik Odman

Fredrik Odman tem imagens muito poderosas, sem dúvida. Muito trabalho de composição e muita atenção ao detalhe.

Digital Food Photography

Por fim, fica o link para um blog recente dedicado a fotografia de comida, produzido por Lou Manna. O Lou foi entrevistado no novo episódio do Lightsource podcast.

2007-11-15

Jay Parkinson



Já faz um tempo que posto um um link para um portfólio de alguém. Então aqui vai um - o portfólio web de Jay Parkinson. Há um conjunto interessante de imagens - essencialmente retratos, no portfólio, e um um trabalho contínuo com modelos amadores.

Portfolio/site:
Entrevista no Consentious
Entrevista no Nerve.com

2007-11-14

Novas fisheye da Sigma

A Gigma apresenta duas novas objectivas fisheye - a 10mm F2.8 EX DC FISHEYE HSM e a 4.5mm EX DC Circular Fisheye HSM, especialmente dedicadas a sensores APS-C.



A 10mm é a mais atraente para fotografar skate/bmx, apresentando uma imagem com ângulo de visão de 180º na diagonal em sensores Nikon (167° and 154° na Canon e Sigma, respectivamente), enquanto a 4.5mm apresenta uma imagem circular de 180º. Finalmente o pessoal da Canon tem uma opção equivalente a uma 15mm no formato full-frame. Não é o mesmo que a 15, mas é o que o sensor permite... Infelizmente, ainda não existe informação sobre o valor de venda para o mercado.

Links de info: www.dpreview.com

Obrigado Carlos Santos pelos links ;)

2007-11-13

Off-topic, mas muito creativo!



1 bowl, 8000 balões, e algo lindo surge. Creativo.. muito creativo! Obrigado Camões pelo link!

2007-11-09

O ringlight mais simples e baratop de sempre!



Um pedaço de cartão, papel de aluminio...e voila! Uma ringlight. É tão simples que é genial. Um pouco ghetto-style, mas pelo menos a luz é uniforme, sem o hotpot típico das modificações que usam um flash. Este baseia-se no simples principio da reflexão.... tão simples!

A criação é de Paul Duncan e apresentado no Strobist, e se tiveres duvídas, checa o flickr do Paul para ver como fica a luz da ringlight... e o resto das fotos dele!

2007-11-03

Teaser - Mais uma Bomba



Aqui fica o primeiro dos teasers. Tou muito contente com o trabalho e o resultado! O videojunk fez um óptimo trabalho de montagem do clip. Fica a amostra do que aí vem com o original :D

2007-10-29

D.I.Y. Flash

A mentalidade D.I.Y. (Do It Yourself - Faça Você Mesmo) possibilita muito, como por exemplo, construir os teus próprios flashes. É certo que exige cuidado e conhecimento, mas é sempre uma possibilidade. Interessado? Checka aí então:

Studio Lighting - DIY: Home-made Power Pack Flashes (Part I)
Studio Lighting - DIY: Home-made Power Pack Flashes (Part II)
Página com exemplos e esquemas, de autor russo

2007-10-26

Grafitti inverso



Eis algo novo e inesperado. É uma evolução do típico desenho que se faz em automóveis completamente sujos - o "Lava-me porco". Alexandre Orion, de São Paulo, iniciou o projecto "Ossário", de modo a fazer lembrar o q a generalidade dos habitantes queria esquecer..

O trabalho fica incrível, o ainda por cima, porque está a limpar (e n a pintar) o problema com a autoridade é praticamente nula.

A históia completa no Wired.

2007-10-23

Workshop "O que é cinema"

A casa municipal de juventude de Aveiro vai ter no próximo mês um workshop intitulado "O que é cinema", com o objectivo de "proporcionar o contacto teórico-pratico com a arte do cinema, face aos novos meios de linguagem cinematográfico e televisiva, de modo a desenvolver capacidades artísticas e criativas nesta área." O workshop tem duração de 4 dias (10,17,20,e 24) em Aveiro.

O workshop tem como formadores o Pedro Manuel de Azevedo Dias e Tiago Araujo e Gama. As inscrições estão limitadas a 15 pessoas (até 7 de Novembro), e o valor da inscrição são 20€.

Mais info: (Tel) 234 406 522 ou (E-mail) cmjuventude[at]cm-aveiro.pt

2007-10-22

Imagens da produção do clip

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Equipa de produção : Ricardo Preto á frente da câmera (câmara e assistência), Victor Martins atrás da grua (assistência) e Nunoc "Videojunk" Marques a comandar a grua (produção e câmera).

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A crew toda.

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VideoJunk e Kron a checkar a paisagem.

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Mo, Kron e VideoJunk a checkar a Capela do Santório

Mais uma Bomba!

Este fim de semana... que trabalheira que soube tão bem. O fim de semana foi para a rodagem da segunda parte do primeiro vídeoclip de Governo Sombra, promovendo a Mixtape "Politicamente Incorrectos" e o som "Mais uma Bomba".

A primeira parte rodou no "estúdio" emprestado na Murtosa, na quarta feira, e para esta segunda parte, seguiu a rodagem num excelente espaço - o (antigo) Sanatório de Valongo. Trata-se de um edifício gigante, mas completamente degradado. Hoje em dia é usado principalmente para jogos de paintball e airsoft, havendo empresas certificadas na área a utilizar o espaço, como o MegaPaintMan (um muito obrigado pela colaboração deles!).

O clip esteve a cargo de Nuno Marques, a.k.a. "VídeoJunk". A assistir com câmera e produção esteve o Ricardo Preto de Leiria. A minha função era essencialmente de assistente nos vários níveis e responsabilidades ao nível da iluminação. Também tenho que agradecer o Victor Martins pela ajuda, quer no spot das gravações, no sábado, quer por me ter safado em meia dúzia de peripécias de condução em Valongo!

Foram dois dias produtivos e muito criativos, com muitas experiências novas, especialmente a grua. Yeap, tivemos uma grua no spot para as filmagens, o que aumentou em muito as possibilidades criativas. Os movimentos de câmera na grua são demais! Dá mesmo aquela sensação de cinema! A cada cenário e take que se ia fazendo, o entusiasmo aumentava.

Espero amanha poder por umas imagens do making of. Estive tão envolvido na produção (e a andar a transportar a Grua e luzes e gerador, para trás e para a frente, para cima e para baixo), que não tive hipótese de andar com a maquina fotográfica na mão. Mas brevemente haverão imagens do making,... e o teaser e finalmente o clip, que tenho a certeza que fará justiça ao título. Mal posso esperar!

2007-10-19

Inspiração

Inspiração é um conceito muito interessante. O que nos inspira? A chulice do governo? (lol, sei q n tem nada a haver, mas certamente será inspiração para alguns).

Eu diria que a principal coisa que inspira qualquer um é a própria vida e aquilo que se vive. Aquilo que se vê, que se vive, e que se sente. Arte ou outro resultado dessa vida de alguma forma é a expressão daquilo que é captado, das ideias que surgem, e das próprias emoções. A arte é a comunicação dessas ideias, e emoções. Penso eu.

Isto tudo por duas razões. Primeiro, porque o meu amigo Victor Martins criou um novo blog dedicado às coisas que lhe inspira, principalmente a nível artístico. Há variedade, desde uma obra a um autor, das varias áreas artísticas. Recomendo uma vista de olhos.

http://vicinspiration.blogspot.com/

O segundo é algo que me inspira também. Talvez seja mais o estilo do trabalho que aprecio. Posso não o entender completamente nem ser capaz de reproduzir, mas visualmente é extremamente estimulante. E sem dúvida que me activa a parte criativa do cérebro para imaginar possibilidades. Principalmente imagens fotográficas. E como tal apresento dois clips do youtube que, fazendo uso do conceito do Victor, me inspiram.

O primeiro foi um link enviado pelo Paulo Carrasco . O segundo encontrei na sequência. Espero que também te estimule a criatividade!



2007-10-18

Video Clip production

Ontem à noite foi o primeiro dia de rodagem no novo vídeo clip de Governo Sombra. O track escolhido foi "Mais uma Bomba".

Tenho andado a trabalhar na produção, especialmente a iluminação. O fresnel (que n é bem um fresnel.. é mais um spot) que andei a recuperar estava destinado a esta produção. Infelizmente foi o elemento mais problemático da sessão, que apesar da falha, correu muito bem.

A cena era complicada de fazer a nível de luz. O conceito era uma reunião underground de entidades high profile, agendando um acto revolucionário. O ambiente? Lowkey, com luz muito dura. Basicamente um setup de três luzes - key, recorte e fundo, que inicialmente não estava planeado, mas encaixou muito bem.

A key era o spot, com o feixe o menos largo possível, e na vertical. Infelizmente não tive acesso a uma girafa, pelo q a luz teve q ser pendurada do varandim do balcão e estendido com um tripé. Uma montagem muito arcaica, sem duvida, mas funcionou. Como medida de segurança, apliquei uma serei de correntes a suportar o spot (que é pesado) e o tripé ao varandim. Também apliquei umas "barn-doors" arcaicas à luz, que deu para controlar ligeiramente o feixe. no entanto, as abas numa luz destas é pouco útil, pelo menos no modo "tele", já que o feixe à saída da luz é muito fino. Para o modo "flood" com o feixe de luz mais largo, as portas são efectivamente capazes de controlar a luz.

Para o recorte, usei dois par-cans de 300W. o feixe é algo largo e acessórios como grelhas não devem ser muito típicas para este tipo de luz. Alias, apesar de ser um óptimo elemento de controlo, o corte de luz poderia ser demais para conseguir usar. O controlo acabou por ser uma mistura de distância e área do feixe em uso. um par-can mais pequeno de 150W no chão, foi usado para iluminar o fundo.

Controlo de luz é essencial neste ambiente. É essencialmente uma tarefa baseada em princípios subtractivo - a luz é colocada e depois é eliminado onde possível para ter luz apenas nos pontos de interesse. O ambiente escuro também é essencial para conseguir o efeito pretendido. Contudo, a cena é de alto-contraste e duro.

E o problema que mencionei? Basicamente após uma parte da rodagem, o fresnel estalou e parou de funcionar. Imaginei que pudesse ser das lâmpadas de halogeno.. ou por estarem muito próximas e "derreter" ou assim. quando removi as lâmpadas, verifiquei que o filamento estava intacto.. não fazia sentido... depois comecei a pensar no pior.. que algo tivesse derretido... E essa teria fazia sentido quando tentava puxar o conjunto lâmpadas/espelho para junto da parte frontal da câmera, para a substituição. A meio empancava o que não era normal. Abri a tampa de trás, e a tampa não queria abrir. puxei o espelho mais para trás e encontrei o problema.. grave.. O ligador que estava na parte de trás derreteu (era de plástico) e colou à tampa traseira. Pela cor, diria que até tinha ardido.. Eventualmente os contactos tocaram (daí o estalo) e o disjuntor actuou, protegendo-nos a todos!

Portanto, duas lições:

  • NUNCA USAR LIGADORES PLASTICOS EM EQUIPAMENTO SUJEITO A MUITO CALOR. ESCOLHER ANTES LIGADORES CERÂMICOS!
  • ORIENTAR UM EXTINTOR, JUST IN CASE!

  • 2007-10-12

    Tabela de DOF

    Conhecer o DOF (abreviatura para depth-of-field ou sprofundidade de campo) é importante durante a fase de focagem de uma foto. Permite-nos saber que abertura escolher de modo a garantir que as áreas do motivo que fotografamos e que nos interessam estar focados, realmente estejam. As objectivas geralmente tem uma escala de DOF impressas nela, que são um auxílio a detectar o DOF. É possivel ver a gama de distâncias a que correspondem determinada abertura.

    objectiva

    Considera a imagem de uma 105mm da Bronica, em cima. Na imagem, esta focada para os 3m (aprox.) e a f11. Olhando para a escala da lente, e seguindo as linhas de f11, vemos que a imagem estará focada entre os 2.6m e os 5m (apróx.). Se o nosso motivo estiver dentro desta gama de distâncias, é certo que estará focado.

    Infelizmente, boa parte das lentes, especialmente digitais, não tem nada disto. Estamos muito dependentes do AF para focar. Em cameras manuais, era comun, especialmente em fotografia de rua e que exigisse resposta rápida, andar com a máquina ja focada - com uma abertura escolhida, focada de modo ao DOF garantir que a maioria dos motivos já estivessem focados, e com a exposição efectuada para regras como o sunny 16 (em dia de sol - 1/125s @ f16 p/ ISO100).

    Nas maquinas e objectivas sem escala (por exemplo as lentes de grande formato não se focam com anel, mas sim por translação da posição da lente), podemos fazer uso de tabelas com as gamas calculadas para as principais aberturas e distancias de focagem. É possível já que o DOF depende da distância focal e do circulo de confusão gerado pelas lentes, e é determinado por formulas. Uma tabela que existe, e que permite escolher a distância focal da lente, tamanho do sensor, e unidade de medida é o existente em DOF Master. Imprimir a tabela para as principais lentes e guardar na mala para qq necessidade é um concelho. Nunca se sabe quando será preciso .

    http://www.dofmaster.com/doftable.html

    2007-10-09

    Recuperando o fresnel

    Fresnel1

    dois posts atrás, mencionei o facto de estar a recuperar um fresnel. Na imagem em cima, estão os dois fresnels existentes na associação. O da esquerda é o que esta a ser recuperado, já desmontado e pintado; O da direita o segundo que está ainda mais degradado que o primeiro, especialmente na dobradiça da porta traseira, e sem lâmpada.

    A couple of posts ago, I mentioned the fact that I was in the process of recovering a fresnel light. Above are the two existing fresnels at the association. On the left is the disassembled and repainted one, and on the right, the light that was lampless and in an even worse state.

    carril450

    Um dos detalhes que acho mais interessante, e que descobri na desmontagem é o mecanismo de focagem. O suporte do espelho e lâmpada move-se sobre um par de carris, um liso e o outro, na imagem, enroscado. O movimento é efectuado pela deslocação dum pino que não é mais que um parafuso ao longo do parafuso principal. Mas o giro mesmo é o facto do parafuso que é carril ser tãoooooooo parecido com uma broca de berbequim! A aplicação não é apenas na luz como aqui, mas podia ser usado, por exemplo, como mecanismo de ajusto fino de focagem na câmera de grande formato (foi uma das coisas que tinha lido já, mas não conseguia visualizar).

    One of the interesting details I noticed while disassembling the light was the focusing mecanism. Both teh concave mirror and lamp move alog a pair of rails - one smooth and one threaded. The mirror and lamp move along the thread via a pin that's nothing more then a simple screw. The cool thing, though, is that the threaded rail is soooo similar to a long drill bit! This is something you could easily apply to other systems that require a focusing mecanism, like a large format camera or any other item that requires this type of movement for focusing.

    frente450

    A remontagem da luz foi simples, sem grandes complicações. Enganei-me inicialmente com a lente frontal e acabei enfraquecendo um pouco as patilhas que o seguram. mas nada de grave. O chato mesmo foi depois de ter tudo montado e em ordem, ligar a luz e ver a lâmpada funcionar por instantes e depois, num pequeno movimento, ver e ouvir a lâmpada a fundir-se. As lâmpadas de halogéneo usadas tem uma base um pouco invulgar - GX9.5 - e as lâmpadas custam uns 25-30€ a unidade. Para evitar ter que (procurar, chatear lojistas a encomendar, encomendar, esperar...) adquirir lâmpadas tão caras e de curto tempo de vida (150H), estou a pensar num mod que permita o uso de lâmpadas de halogéneo mais vulgares - os usados em projectos caseiros ou de construção (montagem R7s). A única coisa necessária é a montagem do suporte no lugar do já existente, e cuidado na montagem dos fios. Convém que o centro da lâmpada esteja centrada com o espelho, tal como esta a lâmpada em uso. É mais por uma questão de eficiência. Este tipo de lâmpadas e´geralmente muito mais barato (já vi packs a 2,5-2€), se bem que mais barato não significa que tenha um melhor rendimento a nível de côr. Em termos de luminância, são mais ou menos idênticos (27000 lm numa lâmpada de 1000W). Possivel? Espero que sim! :)

    Putting it back together was pretty easy. The messed up part was the lamp that died shortly after turning the light on. The pamp is quite invulgar, using the GX9.5 mount. And it's quite expensive compared to regular projecter lamps. These cost about 25-30€, in contrast to projectopr lamps that can be aquired for about 2€ a pack of a few. The only thing I notice that can invalidade tubular halogen lamp would be color rendering. Luminance-wise they're pretty much the same - 27000 lm for a 1000 W lamp. Is the mod possible? Hope so!

    2007-10-08

    Cool Lights

    Enquanto procurava informação sobre fresnels, e em especial por fresnels D.I.Y., Entrei no site da Cool Lights. A Cool Lights USA produz iluminação fria para vídeo. O termo de luz fria refere-se a iluminação fluorescente. Alem das fluorescentes também tem equipamento com HMIs.

    Fluorescentes são uma fonte de luz óptima quer para vídeo, quer para fotografia. É óptimo para vídeo porque é uma luz continua, de bom rendimento luminoso, e fria, o que num estúdio com dezenas de luzes é óptimo para controlar a temperatura. Os problemas que geralmente apresentam, no entanto, são a da cor e do piscar (flicker).

    O flicker é causado pela frequência de rede. A corrente alternada da rede é de 50Hz, pelo que há 100 ciclos de on/off na luz. Apesar dos fosforos internos à lâmpada não perderem o brilho imediatamente, há alguma perda de intensidade. E por vezes nós a "olhómetro" notamos, e em equipamento de captura de imagem também é detectável. O flicker é geralmente corrigido usando balastros electrónicos, que transformam a frequência para um mais elevada.

    Já a temperatura de cor é mais complicada de corrigir. Começa logo pelo facto de a temperatura de cor das fluorescentes não serem uma temperatura de cor real, mas sim uma correlacionada (correlated color temperature - CCT em vez de CT, apesar dos fabricantes a referirem com CT). Porque as fluorescentes utilizam mercurio, há sempre um pico no espectro na zona das luzes verdes (especialmente), enquanto as incandescentes tem uma curva mais suave, apesar de estar concentrada mais numa zona.


    Comparação entre uma lâmpada incandescente e uma fluorescente

    Porque a fluorescentes tem estes picos, a temepratura de cor assumida para a lâmpada é a da correlação dos valores no espectro. Habitualmente vem em 2700 e 6500K, que são valores atípicos para temperaturas de cor em um na fotografia e vídeo (o típico será 3200K dos tungsténios e 5600K do daylight). Para uso geral (edifícios,lojas, escolas), é dados pouca importancia á repordução da cor, mas em aplicações de imagem a precisão e´importante.

    Outro valor usado na definição da qualidade de cor da luz é o Color Rendering Indezx (CRI) que nos dá uma indicação relativa da precisão da cor da luz e a sua capacidade de reflectir correctamente as cores. Quanto mais alto melhor. Mas é necessário ter cuidado que o valor que os fabricantes apresentam nem sempre é real...O melhoramento deste índice geralmente vem com a escolha correcta dos fósforos internos da lâmpada, e que melhoram o espectro - mantém-se os picos, mas melhora a distribuição.

    O site da Cool Lights tem um artigo dedicado ao tema para quem estiver interessado. Também tem mais artigos, incluindo o do DIY fresnel (com HMI) (em 3 parts) e ainda o DVD/video sobre o fabrico/modificação de luzes para vídeo (já imaginar os meus olhos a brilhar, né?). Checkam!

    2007-10-07

    Fresnel Spot lights



    Nos últimos dias, tenho andado a ver informação sobre Fresnels. O fresnel (pronunciado Fre-nél) é um tipo de luz focavél, internamente tem uma lente ou espelho que foca a luz, e no exterior tem mais uma lente fresnel. A lente fresnel é formada por círculos concêntricos seccionados de uma lente convexa e reduzem drasticamnete a dimensão. E aplica-se em situações em q a dimensão da lente convexa normal é impraticável. Os faróis das barras marítimas tem este tipo de lente em uso, devido à forma como concentra a luz e aumenta o alcance. Os farois dos automóveis também.

    A maioria de spots fresnel que se encontra no mercado são de luz continua, e é uma luz popular para vídeo. Mas também é muito útil em fotografia. Alias, o retrato "Hollywood-esco" dos anos 50-60 tem por base a luz fresnel. Tipicamente os fresnels fotográficos/cinematográficos são compostos por uma fonte de luz frente a um espelho convexo que foca a luz para obter o máximo rendimento, e o conjunto esta dentro de uma caixa cilíndrica. Na ponta do cilindor está a lente fresnel para emitir a luz. A distância entre a lâmpada e o espelho mantém-se constante e na posição de máximo rendimento. Para permitir a focagem, este conjunto de lâmpada e espelho encontram-se sobre um carril e permite afastar ou aproximar o conjunto do ponto focal da lente fresnel. O movimento da focagem permite variar a suavidade da zona exterior do feixe de luz. No interior do feixe, a luz é muito direccional e de intensidade constante. É como um grid (favo de mél) mas mais eficiente ao nível de output de luz (num grid há muita perda de luz) e permite controlar o gradiente do exterior do feixe. De qualquer modo a luz é dura.

    De qualquer modo, encontrei há algum tempo alguns elementos de iluminação de palco numa associação local. entre alguns focos (ou como tb são conhecidos - "par-cans"), estavam dois fresnels. Bastante ferrugento. Infelizmente a corrosão atacou fortemente. De qualquer das formas, vim com dois para casa para ver o funcionamento e estudar a possibilidade de recuperação. Um estava sem lâmpada, e a corrosão atacou bastante o corpo e porta traseira (no extremo contrario à lente há uma porta que permite o acesso ao interior). a camada de ferrugem era evidente. O segundo fresnel padecia do mesmo mal, mas tinha lâmpada e funcionava.

    O foco é de constituição simples. Foi muito simples de desmontar. Numa viagem à uma das loja mais ou menos amiga dos D.I.Y.ers (IZI neste caso, mas a limitação da escolha é a razão pela qual digo mais ou menos), vim armado com uma pequena lata de tinta protectora. A técnologia das tintas parece estar muito boa. Agora já se pode aplicar as tintas directamente sobre a ferrugem - basta passar uma escova para libertar a ferrugem solta e tá a andar. A Robbilac até tem um liquido incolor chamado "conversor de ferrugem" que transforma o óxido numa camada protectora preta. Optei por uma lata pequena de Hammerlite para não gastar muito. Já tem uma camada de tinta completa e está muito mais bonita. A recuperação também vem a tempo de a usar num vídeo que se iniciará brevemente. Mais sobre isso no futuro..

    E é possível criar um fresnel em D.I.Y. mode? Hell yeah!... Tb isso no futuro :P

    2007-10-03

    Apresentação de Chase Jarvis



    Este clip tem aparecido em alguns blogs como o 5ztarphotos e o Lighting Mods, e tem uma apresentação do fotografo Chase Jarvis, e que é rico em informação sobre a abordagem à fotografia comercial no dia de hoje.

    2007-10-02

    Ferramentas de produtividade

    Ser produtivo, especialmente como freelancer é importante. Importante e DIFICIL! Há tanto a acontecer que é muito fácil perder rumo e atenção, até nas tarefas mais simples.

    Há imensas formas de tentar controlar todo o processo. Eliminar as distracções, dentro do possível ajuda. Desde algum tempo para cá que tenho o mail e o leitor RSS desligados, abrindo apenas em alguns intervalos do dia, como ao inicio da manhã, e logo após a hora de almoço, e fim de dia. A excepção será a de algum aviso de chegada de qualquer coisa de importante. E acredita que ajuda tanto. Agora em vez de ir de 5 em 5 minutos ver a chegada de mais uma mensagem de spam, ou publicidade/newsletter, vejo em 5 minutos noutra altura qualquer.

    O importante é conseguir entrar naquilo que muitos chamam de "the zone". Elimina-se a distracção e concentra-se na tarefa concreta actual. E muito mais consegue ser efectuado assim. Sites como o Freelance Switch entre outros tem imensos artigos como as dicas.

    Mas para além destas dicas, de alterações de rotinas, existem aplicações e documentos que nos permitem planear e organizar o dia a dia. O mais simples será, secalhar a agenda, ou um organizer "típico". O calendário do Outlook é óptimo, e existe o plugin Lightning para o Thunderbird. E isto é óptimo para planear algumas tarefas e marcar reuniões e afins. Tenho que começar a utiliza-los mais.

    Muito do meu trabalho de planeamento de tarefas passa por listas de "a fazer" - ou como prefiro, o To-Do-List. E para isso há um pequena e excelent aplicação que é um óptimo complemento a uma agenda, que é o "ToDoList". Foi me recomendado no inicio do projecto que estou a desenvolver e tem sido uma ajuda a planear ou pelo menos a marcar os passos do desenvolvimento do projecto. E é muito ocmpleto.

    Mas mesmo assim, por vezes, parece que ainda há mais alguma forma de planear as tarefas, não só de projectos, como das tarefas individuais do dia a dia. Ontem numas pesquisas que andava a efectuar, voltei a encontrar o site do David Seah. O David Seah tem uma série de documentos livres para planeamento de tarefas, a que ele chama de "Printable CEO Series". É muito completo e uma óptima ajuda. Tem formulários de marcação de objectivos, acompanhamento e temporização de tarefas entre outros. Os formula´riso são simples, bonitos e funcionais, e tem algo que aprecio - estão no papel, onde podes escrever e marcar e afins. Existe uma versão do calendário compacto com os feriados portugueses no Reflevível

    Vou tentar adicionar estes formulários ao workflow, para tentar organizar melhor as tarefas.

    2007-10-01

    Image Makers, Image Takers

    Acabei há pouco de o ler, e estou pronto para o reler. É mesmo muito interessante o livro. As entrevistas, apesar de serem curtas são muito ricas em informação acerca das visões e modos de trabalho de cada fotografo entrevistado, e também muito informativo acerca do "outro lado" - os editores e curados, que trabalham com os fotógrafos e com as imagens finais, e que sempre evidente para quem está atrás da lente.

    É uma leitura que recomendo, sem dúvida!

    Image Makers, Image Takers @ Amazon uk

    2007-09-26

    Layers Magazine Podcast

    Da NAPP (a associação que criou e produz o Photoshop Users TV) surge um novo podcast, ligado à sua revista Layers Magazine. Layers Tv, como a revista, são dedicados a "tudo" Adobe, desde o Photoshop e inDesign ao Flash e Dreamweaver. Os episódios são mais curtos (12min) e podem ser vistos directamente na página.

    Links:
    LayersMagazine
    LayersMagazine - episódios
    Feed RSS

    2007-09-25

    100º episódio de Photoshop TV

    Incrível, né? O grupo do Photoshop TV publicou hoje o seu 100º episódio!

    2007-09-24

    Muita coisa de uma só vez...

    Detesto deixar o blog parado tanto tempo, mas eventualmente acontece. É ciclico. Mas aqui vão alguns links e novidades e tal:

    Hasselblad H3D-II e os Flextight X1 e X5

    A Hasselblad apresenta novidades, principlamente a nova H3D-II - a 4ª geração de máquinas digitais da marca. 22,31, e 39MP são as resoluções de captura, todas com LCD de 3", entre outras coisas.

    O site tb apresenta a linha de scanners da Haselblad, e recomendo ver a forma interessante de funcionamento da Flextight. Ao contrario da horizontalidade dos habituais scanners de mesa, o Flextight funciona com base num cilindro sobre a qual o suporte de película flexível enrola. É visivel na animação no site.

    Polaroids

    E por falar em película, finalmente chegou aquilo que espero há 24 dias. Películas Polaroid. As caixas da 55 são gigantes! Sério, tem as dimensões de um 20x30 / A$ e uma espessura de uns 6 cm. O cartão grosso protege bem a película.. o mais dificil foi encontrar espaço no frigorífico para o guardar. Também veio packs de 690, mais pequenos. Espero poder fazer proximamente uma analise da película aqui no blog para apresentar as características.

    Recibos Verdes

    Nesta(s) ultima(s) semana(s), tem surgido perguntas de colegas meus sobre o uso de recibos verdes. Para quem trabalha como freelancer, os recibos verdes são a principal forma de comprovativo de pagamento ao trabalhador independente. A contrapartida do estatuto é, principalmente, a falta de protecção social que o regime tem. É estúpido, mas é verdade. como costumo dizer, somos a escumalha do sistema fiscal nacional. Ainda por cima, infelizmente, há empresas que tentam abusar do estatuto e tentam "empregar", com sucesso, trabalhadores neste regime, o que é ilegal.

    Aos meus colegas, já lhes dei as minhas dicas e a minha sabedoria limitada sobre fiscalidade, e em concreto, deste regime. Para quem não conhece bem o estatuto, fica aqui um link para um artigo com o regime bem explicado (e o tom sarcástico necessário) no site/blog do Luis Silva.

    E nunca esquecer o Blog do FERVE (fartos destes recibos verdes).

    2007-09-17

    Concurso de Fotografia Juv.Move

    O Concurso de Fotografia Juv.Move organizado pela Divisão de Juventude da Câmara Municipal de Aveiro, pretende seleccionar a melhor reportagem fotográfica sobre a Semana da Juventude de Aveiro, a decorrer de 22 a 29 de Setembro de 2007. Pretende, igualmente, contribuir para estimular competências e talentos na arte da fotografia.

    Candidatos: Podem participar todos os jovens a partir dos 14 anos de idade.

    Candidaturas: Todos os interessados podem candidatar-se até 20 de Setembro de 2007, na Casa Municipal da Juventude de Aveiro, mediante o preenchimento de ficha própria, na qual constará: nome, morada, idade, telefone, número de contribuinte, e-mail, e indicação do pseudónimo.

    Entrega do trabalho: Até dia 03 de Outubro, na Casa Municipal de Juventude de Aveiro


    Prémios: 1º Prémio: 250,00€
    2º Prémio: 150,00€
    3º Prémio: 100,00€

    Regulamento e Ficha de Inscrição disponíveis em:

    www.cm-aveiro.pt (Área de actuação Juventude)

    2007-09-14

    500GB por 89€!!

    Com problemas de espaço para dados? Agora é a melhor oportunidade para adquirir muito e a bom preço. A Staples tem uma produção para discos externos de 500GB por apenas.. 89€! Óptimo preço para tanto espaço de armazenamento, e uma óptima oportunidade não só para reforçar ou alterar a capacidade de armazenamento de qualquer sistema, ou para ter um backup extra de dados. Ao preço q está, 2 discos ficam a um preço acessível para montar em RAID.

    http://staples.pt/Produto.as*x?*d=25055

    2007-09-13

    Work for free?

    Há algo recorrente na área fotográfica (em especial) mas que presumo estender-se a todas as áreas artísticas. Trata-se da ideia do trabalho gratuito. Não é necessariamente o voluntário, em q propões o trabalho. Nem uma simples participação, para dar uma opinião (que em muitas profissões também é pago) É uma oferta de trabalho, que é trabalho, e que te propõem fazeres em troca de .. nada. Ou supostamente de crédito fotográfico (i.e. - o teu nome lá no sítio) ou o uso em portfólio.

    Já estive metido nisso.. bastante até. Duvido que isso não aconteça a ninguém que se envolva na área. Independentemente de ser profissional ou amador. E quando se perde bastante, a dura lição é aprendida. Eu já aprendi. E felizmente agora há muito mais informação disponível - o blog do John Harrington (donde encontrei o artigo q apresento de seguida), o Freelance Switch, etc..

    Isto tudo a propósito de um excelente artigo que publicado no site NO-SPEC, dedicado principalmente a este fenómeno recente de trabalho especulativo. Gostei principalmente das frases:

    "So, given that they are less rare, and therefore less in demand, would it make sense to ask your mechanic to work on your car for free? Would you look him in the eye, with a straight face, and tell him that his compensation would be the ability to have his work shown to others as you drive down the street?

    Would you offer a neurosurgeon the “opportunity” to add your name to his resume as payment for removing that pesky tumor? (Maybe you could offer him “a few bucks” for “materials”. What a deal!)"


    ou em 'tugues'

    "Dados que são mais abundantes, e portanto em menos demanda, faria sentido pedir ao mecânico para trabalhar gratuitamente no teu automóvel? Olharias olhos nos olhos a ele, com cara séria, e dizer-lhe que a compensação dele seria ter a possibilidade de ter o trabalho dele à vista de outros enquanto segues pela estrada fora?"

    Oferecias a um neurocirurgião a "oportunidade" de adicionar o seu nome ao curriculum dele como pagamento pela remoção de um tumor chato? (Talvez pudesses oferecer-lhe uns trocos para "materiais"... Grande negócio!"

    Depois disto, parece ridículo, não parece?...

    2007-09-12

    Debugging is fun!...

    E porque hoje faz exactamente uma semana desde o último post... É verdade.. desta vez estiquei-me um bocado em termos de ausência, mas que foi algo forçado. E não, nem foi pelo S.Paio (a que nem fui este ano, infelizmente).

    Está a chegar um momento crítico no projecto de software que tenho desenvolvido nos últimos meses, e a atenção ao detalhe tem de ser redobrado. Há muitos formulários web ainda a fazer no backoffice da aplicação, com detalhes de funcionalidades que por fezes são técnicamente complicados de resolver. Isso e os problemas de debugging...

    O que é "debugging"? É o processo de apurar os erros e suas causas em software. Em termos de método, permite correr o código que define a aplicação, linha a linha, e ver os valores que as variáveis tem. O cumulo surgiu no sábado, que, devido a UMA LETRA TROCADA, estive das 3 da tarde até às 4 da manha a olhar constantemente para as mesmas linhas de código vezes sem conta. Só descobri na manha seguinte. Pelo menos aquela funcionalidade da aplicação ficou bem mais rápida com as mudanças que apliquei!

    Alias, só saí no fds para ir jantar (e que calhou e bem no mesmo sábado em que me andava a passar com o código). Fui a Águeda jantar com colegas, mas não necessariamente ao local da festa do leitão que se fazia nessa terra. Foi uma muito boa escapatória, em especial para passar o jantar a gozar com o Nuno Gomes ao ver o jogo. (Porque é que não dá o rugby???). Foi bom para descarregar. E descansar um pouco para a maratona que se seguiu.

    Outra coisa que foi acontecendo, em especial na semana passada, mas também na anterior, foi a filmagem e produção de uma pequena curta metragem em stop-motion no estúdio do Dom Rubirosa. O trabalho era um projecto em falta para a finalização do curso de NTC, e devido a uma série de complicações com o grupo envolvido, o trabalho não foi efectuado em tempo devido.

    Stop-motion define um método de animação de objectos em filme/vídeo em a a animação é criada imagem a imagem. Cada imagem do filme é tirado individualmente. A combinação de todas em sequência produz a animação. Dá MUIIIIITTTOOOO trabalho. São milhares de imagens para fazer os 3 minutos ou pouco mais de filmagem. A produção acabou por ser bem realizada e com muito pessoal amiga envolvida para conseguir acabar a tempo. Eu estivo, naturalmente a ajudar mais na área de iluminação, mas também andei a resolver alguns problemas técnicos a nível do site da curta (requisito do trabalho) e do software utilizado.

    A captura foi feita com uma miniDV. É complicado usar uma mini-DV, especialmente as q tem muito pouco controlo ao nível da focagem e exposição. Usei a modelação das cabeças de flash do meu kit Profoto para iluminar. Foi um setup simples - Softbox á frente e por cima para uma luz global suave, e uma atrás com a grelha para recorte. Apesar de a modelação ser efectuada com lâmpadas de 250W, continua a ser uma potencia baixa para filmar; Mais, tendo em conta q a miniDV n tem controlo nenhum e que o tempo de exposição máximo (mais longo) rondava os 1/60s... parece qeu o ganho de luminosidade subiu e com ele o ruído de imagem. É claro que, se fosse uma D3, não havia problema - até a 1600ISO a imagem está limpa. Mas com uma miniDV, sem possibilidade de prolongar a exposição... é complicado.

    E porque a miniDV e não a máquina fotográfica? Duas razões - primeiro, as imagens já saiem dimensionadas correctamente; Segundo, a aplicação que usamos - o Stop Motion station - tem funcionalidade de onion-skinning aliada à captura. O onion-skinning permite sobrepor o que a câmera está a captar com o que foi captado na imagem anterior para ter a possibilidade de ver o movimento realizado e facilitar o posicionamento dos bonecos. Foi um detalhe técnico que dependeu muito da solução de compromisso onde, neste caso, foi escolhido a questão da eficiência.

    Espero brevemente colocar por aqui o resultado, até para poder comentar alguns detalhes. Ficou bastante giro, e foi muito interessante de se fazer (se bem que requer muita paciência, mas foi um bom momento passo).

    Também tive a oportunidade de finalmente ver o "Noites Assim" - uma curta metragem filmada em Aveiro há alguns meses, onde tb ajudei a iluminar a cena. Nessa criei uma softbox custumizada para o filme - uma caixa 1mx1m, tremendamente arcaico, e com 6 lâmpadas de 100W lá dentro. Substituiu um candeeiro da sala. O resultado também ficou bem fixe. Essa devo conseguir colocar on-line mais rapidamente, penso eu.

    Relativamente ao D.I.Y. tripé, esteve muito parado por me faltar uma ferramenta essencial - a serra de cortar ferro. Mas já regressou a casa. :D

    2007-09-05

    Construir um Laboratório

    builddarkroom

    Se há algo que gostava de experimentar, é a experiência de laboratório. Completo. Até agora, apenas revelei uns rolos.O que não é mau, mas não entra aquele momento mágico de ver a imagem a formar-se no papel fotográfico. Já usei bastante película de vários formatos, mas nunca tive a experiência da impressão, com grande pena minha. Nem no 8º ou 9º ano na EB 2/3, quando a minha turma tinha um grupo no laboratório em Ed. Tecnológica. Revelei, mas não imprimi...

    Portanto, impressão está no meu TODO list. Portanto, adorava ter lab próprio. O problema no meu disto tudo é ter as condições mínimas para realizar a tarefa. Nomeadamente o espaço e o equipamento. Se bem que a nível de equipamento a coisa "faz-se" (a GF é modificável para um ampliador; moveis constroi-se ou modificam-se...), o espaço é que complica. A minha casa até tem diversos espaços úteis e óptimas, mas devido aos hábitos de utilização, não é possível usa-los sem conflitos. A garagem tem um veiculo q ocupa o espaço; A cozinha exterior é quase impossível de vedar... enfim.

    A minha ideia agora prende-.se com a montagem de um "cubículo" semi-permanente num dos cantos do meu espaço de trabalho. Há diversos problemas para resolver, seja a nível da montagem das paredes falsas, seja de transporte de agua, seja de ventilação. E especialmente de vedação de luz. 1,5mx2m, ou 2mx2m penso que seriam suficientes para montar uma banca com bacia, uma pequena mesa auxiliar e a mesa do ampliador(em L). Pelo meaos fiquei com essa ideia depois de ler um pouco do "Build Your Own Home Darkroom" de Lista Duren e Will McDonald.

    O livro já me esta a abrir os olhos para as imensas possibilidades de construção de acessórios, desde bancas e afins adequados. As instruções são suficientemente detalhadas e simples para serem entendidas, e a diversidade de projectos é optimo. Começa por falar do design do espaço do lab e escolha de equipamentos, depois tem info essencial de trabalho de madeira, depois a vedação e ventilação do lab (com instruções para construir as partes da ventilação necessária, e segue com diversos moveis - mesa de trabalho, suporte de parede para a coluna do ampliador, base ajustável para o ampliador, caixa de luz, bacia (feita em madeira e recorrendo a uso de tintas e tratamentos para vedar), o painel da distribuição de água, e um móvel para secagem das impressões. O livro é mesmo feito para o D.I.Y.er!

    Se bem que ainda é cedo para construir o lab (por diversos factores), pelo menso o livro vai permitir começar a pensar de forma eficiente o espaço e começar a imaginar a construção dos acessórios.

    Can't wait! ;)

    2007-09-03

    "Using the View Camera"

    ViewCamera

    As câmeras de grande formato, em termos de técnica de utilização, têm muito que se lhe diga. Têm toda a complexidade inerente a uma máquina fotográfica normalissima, com a adição dos movimentos técnicos de rise/fall, shift, swing, tilt e nalguns casos "yaw". Adiciona-se a isso regra de Scheimpflug (ligada à alteração da orientação do plano de focagem), a as alterações da abertura com a extensão do fole...

    Pela web existe bastante informação. Basta ver os forums do http://www.largeformatphotography.info/forum/, por exemplo. Eu pessoalmente tenho muito gosto em ter um bom livro nas mãos e obter a informação daí. Sempre permite-me afastar do ecrã do PC.

    Um que eu já tinha, em formato electrónico, era o "Using the View Camera", de Steve Simmons e publicada pela Amphoto Books. Infelizmente o livro é um scan do original, e portanto de reduzida qualidade. É mau de ler no ecrã e maus de ler impresso. Mas é perfeitamente notório que o conteúdo do livro é claro e de grande qualidade na informação. E daí decidi comprar o livro para o adicionar à colecção.

    O livro é bastante completo e serve sem duvida como uma introdução completa - tem desde a informação das máquinas e formatos, das objectivas e obturadores, os princípios ópticos, os movimentos das máquinas, os modos de operação da máquina, películas, revelação, o sistema de zonas, e no fim uma série de exemplos de imagens usando a grande formato. Um livro pequeno mas completo.

    2007-09-02

    D.I.Y. Tripod... meu próximo tripé?

    O D.I.Y. é contagiante, sem dúvida. Agora que tenho uma Grande formato funcional, necessito de um suporte tb funcional. O tripé que tenho em uso actualmente, o Slik U212 não é propriamente das melhores coisinhas do mundo.. até o tripé mais "fraco" da Manfrotto deve ser melhor.

    Para ser sincero, não dou muito uso ao tripé. Grande parte do que faço é "handheld". Com o grande formato não pode ser - é necessário um suporte seguro e estável. Caso contrario, o movimento e instabilidade serão notórios na película de área maior.

    No vídeo, usei o 161MK2 da Manfrotto, que me foi emprestado pelo Victor Martins, por um tempo (enquanto continua o estágio em Lisboa). É um fabuloso ( e caro!!) tripé. Extremamente estável, é enorme - extensível até os 2,67m e pesa quase 8 kg! Infelizmente, n terei acesso continuo ao tripé, e n é muito agradável acartar aquele peso nem numa curta distância, pelo que necessito de encontrar uma solução.

    Na verdade, não quero fazer grande investimento num tripé, pelo menso para já. Reconheço a importnacia do acessório em qualquer kit, e que, a comprar, justifica-se comprar de qualidade. O Slik em termos de pernas até nem é mau. O problema é a cabeça, que sendo de plástico, é extremamente maleável, O peso da máquina de grande formato facilmente o torce. Substituir a cabeça é uma solução possível, mas penso que n ficaria muito satisfeito depois com as pernas.

    Tripés de madeira geralmente tem boa fama. Mas as versões comerciais são caríssimos. Vejam só o caso dos Ries. Mas é uma bela peça. E bons tripés custam dinheiro e justificam-se.

    E é aqui que entra o D.I.Y. Será possível construir um bom tripé, com pouco dinheiro? Não considerando a cabeça do tripé, acredito que sim. Aliás, até acredito que seja bastante simples. Tão simples que, olhando para algumas imagens e fazendo umas pesquisas pela web, aprecebe-se que é.Aquilo que me "aflije" são 3 peças - o aperto das pernas, a montagem da cabeça, e o modo de travão da abertura das pernas. E acredito que todos tem soluções perfeitamente viáveis. Aliás parece que construir tripés é até bastante comun no mundo da astrónomia para os telescópios.

    E portanto decidi dar o passo e iniciar a tarefa. preparei no papel aquilo que queria e os modos de apertos e afins. Alguns links para inspirar:

  • Make a stirdy wood tripod

  • Make your own tripod head

  • DIck Streff's Camlock Tripod

  • Ries tripods


  • De manhã passei no IZI para comprar algumas peças. a madeira por acaso até já estava cortada ao comprimento que eu queria (ou quase). Vou utilizar caibre aplainadas 90x30x20. A outra opção era 40x15, que ao mesmo preço, era mais largo mas mais fino. Para as abraçadeiras, tenho duas barras de aluminio. Mais uma caixinha de cavilhas e parafusos e anilhas e porcas, a juntar a material que sobrou da máquina anterior... Pouco mais de 20€ em material para produzir o q espero ser um tripé decente.. vou fazer por isso :D

    Mais um pouco de diversão!

    2007-08-31

    Apresentação da Máquina D.I.Y.



    Em cima estão os dois clips de apresentação da montagem da máquina de grande formato (4x5")que construi. Eu gostava de ter mencionado mais detalhes no clip, mas com o decorrer da gravação fui apenas dizendo aquilo que me vinha á cabeça. No clip podem ver os detalhes da montagem e também falo de alguns detalhes da construção que podem ajudar a quem decidir tentar construir uma.

    Por acaso falta uma parte que não estava muito boa, mas que n era tão importante, que eram os detalhes da lente de grande formato e o pára-sol para o despolido.

    Obrigado ao Miguel Santos pela ajuda na gravação e montagem do vídeo, e desculpem as minhas falhas de vocabulário técnico no meio disso tudo... à pressa é assim!

    English:
    Up top are two clips (playlist) where I present my D.I.Y. 4x5" camera that I built. It's in portuguese, so those who don't know the language might get lost. Spanish speaking folks might understand something. I basicly shows the camera parts, how they setup (which is usefull for anyone looking for ideas for building one). I also mention come of the construction details.

    2007-08-30

    Mark Cornelison - photoshoot



    O strobist hoje tem um clip publicado pelo fotografo Mark Cornelison, com uma amostra de uma sessão com jogadores de futebol americano. Tem uma óptima amostra de esquema de iluminação e resultados bem interessantes e dramáticos, típicos deste fotografo quando fotografa desportistas. E vejam a Crown Graphic.. :D

    More tests

    moliceiro

    Ontem saí um pouco com o Miguel Santos para filmar um pequeno clip sobre a máquina que construí, a apresentar alguns detalhes da maquina. Se tudo correr bem, terei isso on-line até amanhã. O Miguel, para quem não sabe, é pós-produtor audiovisual, tendo acabado o curso recentemente na Restart. Portanto, tendo em conta que ele estava por cá tive que aproveitar para filmar o clip e por a conversa em dia. Demos um salto à Cambeia que estava com óptimo aspecto - a luz de fim de tarde esta boa, o vento estava calmo, e a maré estava cheia e a transbordar o cais.

    Depois do clip optei por sacar mais umas imagens de teste. A primeira foi a do moliceiro que saiu óptima. As entradas de luz estão resolvidas depois de uma camada extra de tinta no interior e o veludo no back. Depois tentei um retrato do pós-produtor. Dado a hora, o sol já estava baixo e eu não tinha comigo a iluminação extra. Mas a luz estava óptima em termos de modelação - suave e lateral para a composição. mesmo assim era algo como 1/30s a f 5.6 +2/3. A imagem saiu bem exposta, mas a focagem na face ta muito fora. No visor estava bem, mas a acção de introdução do back pode ter afectado a posição. Ou então foi pelo back estar mais baixo q o painel frontal e portanto a parte superior da imagem , por n estar no centro do circulo da imagem, ficar um pouco degradado. O tronco ta sharp; a face não. Testei numa segunda imagem, que ficou sharp, mas sub-exposto, isto após a a remedição da luz e ajusto. Possivelmente ha um problema com os tempos de obturação lentos , que vou ter de testar...

    miguel-santos

    2007-08-28

    S.Paio da Torreira 2007



    Tem havido algum tráfego constante do Google para o blog à procura de info sobre o S. Paio da Torreira deste ano. Bem, nesse caso recomendo o salto ao Santa Terrinha, blog do Januário Cunha para detalhes sobre o programa.

    Neste post prefiro falar das oportunidades fotográficas que a festa oferece. Para já, estamos a falar de uma festa que atrai gentes de toda a região. É uma altura em que tudo cai na Torreira, e a população quadruplica. O povo passeia pela avenida principal incessantemente, parando para ver os produtos que os feirantes apresentam. É um óptimo motivo para quem gosta do género de "street photography" - não falta pessoas nem actividade. É daquelas situações em que uma grande angular produz maravilhas.

    A vertente religiosa também será uma atracção interessante para alguns. A procissão apresenta motivos ligados ao trabalho na ria e no mar interessantes e típicos. É de notar que a procissão geralmente sai em hora de sol alto, que não é a condição mais favorável em termos de iluminação. Um flash para encher será certamente um grande auxílio a menos que prefere imagens com sombras carregadas (também depende do céu limpo ou enublado.

    Dois dos pontos altos da festa são, sem duvida, os momentos pirotécnicos. O primeiro efectua-se no "mar". Grande parte do fogo de artificio desta apresentação são objectos animados (como por exemplo um homem a andar de bicicleta) em que as linhas são construídos com elementos pirotécnico, iluminado e animando a figura. A apresentação tem uma série de figuras intermeadas com fogo lançado para o ar a partir das areias da praia. Há uns anos fotografei o fogo a partir das areias da praia. Com uma grande angular (na altura uma fisheye), é possível captar o cenário do mar de gente no passeio junto á praia e tb nas areias da praia (silhuetas) e ainda o fogo no ar (a imagem que abre o post é desse momento). Um tripé é naturalmente um acessório obrigatório para este efeito.

    A segunda amostra de fogo é realizado na ria. Esta amostra tem uma característica muito interessante que é o facto de o fogo ser lançado para as águas da ria a partir dos bateiras, e disparadas da água. Existem dois ponto idiais para visualizar este evento. O primeiro é junto do cais , na ria, do lado da Torreira. "Up close and personal". O outro ponto é no outro lado da ria, no cais da Bestida. A fotografia a partir da Bestida requer tripé e teleobjectiva - algo na gama de uma 300mm para 35mm ou mais. Dado o crop do sensor nas DSLR, creio que uma uma 300fixa ou algo na onda dos 100-300 serão mais que suficientes. O único risco que existe em fotografar do lado da Bestida é o tempo. Se estiver enublado, nevoeiro, ou o vento não puxar os fumos convenientemente, torna-se bastante dificil fotografar. Em ambos as amostras (mar e ria) o show é longo - de 15 a 30 minutos, o que dá bastante tempo para efectuar imagens, sendo os climaxes no fim, normalmente.


    Outro ponto alto são o conjunto de corridas quer das bateiras a vela, quer dos Moliceiros, que são sempre uma atracção. Para quem estiver nas margens, a teleobjectiva é a melhor opção. Felizmente o ano passado tive a oportunidade de seguir quer na bateira do meu tio, quer num moliceiro, o que foi uma experiência fantástica, e permitiu outro tipo de apreciação do evento.

    Por último, refiro as festanças típicas pelos bares, e os concertos de musica popular portuguesa no palco principal da praça da varina, que naturalmente move milhares de personas a participarem e apreciarem os eventos.

    30fps.. alguem?

    Veja só este "rig" que o fotografo da USA Today Robert Hanashiro montou para captar a sequência de uma tacada de basebol do Bary Bonds, jogador que acabou de bater o recorde de homeruns da carreira (que esta assim meio defraudado pelo facto de ele ter usado esteróides em anos anteriores...).

    Anyway, 3 câmaras que disparam a 10fps, 3 objectivas de 600mm montadas em paralelo, e arduamente alinhadas, e pocketwizards com um atraso definido. Deste modo, as 3 máquinas captam aproximadamente a mesma composição e perspectiva, e o atraso definido nos disparos permite as maquinas dispararem desfasadamente , em sequência (maquina A, depois B, depois C depois A...)de modo a elevar os 10fps aos 30fps.

    O vídeo: http://www.sportsshooter.com/special_feature/30fps/
    A sequência: http://www.usatoday.com/sports/graphics/bonds-756/flash.htm

    2007-08-26

    Test shots

    Ontem finalmente "acabei" a máquina. Entre aspas porque na realidade ainda n está completamente acabada. Há melhoramentos a fazer e problemas a corrigir. De qualquer forma dei um salto á bestida no fim da manhã para efectuar os primeiros testes.

    bestida1

    Esta foi a primeira :D. Só para situar, tinha um pack de Fuji FB100 num back de packfilm próprio para maquinas 4x5. A área da imagem é naturalmente mais pequena. De qualquer forma não me recordava qual o tempo de revelação da película, mas arrisquei uns 60 segundos. Fiz a medição (1/30 @ f22.7). A focagem é aproximado do infinito portanto não tive que compensar pelo comprimento do fole. Aguardei pelos 60 segundos da revelação e quando abri, naturalmente não estava correcto. Tentei o mesmo com uma segunda imagem, mas baixando o tempo de revelação para uns 40s e o resultado foi aproximadamente o mesmo. Mais que um problema de revelação (o resultado era muito parecido) parecia-me um problema de entrada de luz. Também, logo a seguir descubri que cada película tem lá o revelação impresso - 30s @24º. Tava quentinho potanto supus os +20º.

    Para tentar detectar a verdade da entrada de luz, fiz uma exposição apenas retirando o darkslide durante 30 segundos. Após a revelação - o resultado :

    fog

    Tendo em conta a inversãoi da imagem, a luz vinha a entrar da parte superior. Para verificar, tapei o back com o casaco (que estava a ser usado como pano de focagem) e fiz uma terceira exposição:

    bestida2

    Esta um pouco sujo do scan , mas o contraste esta bem melhor e a entrada de luz foi convenientemente combatida.do painel frontal e fole, não vejo luz absolutamente nenhuma, nem qualquer pinhole no fole. Além do mais, ontem dei uma camada de tinta acrílica (preto matt) sobre as madeiras interiores para remover os brilhos internos.

    Há pouco apliquei uma camada de autocolante aveludado no back na zona de encaixe do suporte de película a ver se resolve. o papel aveludado tinha resultado bem no pinhole do género que criei há tempos. espero resultar bem novamente. Por fim ainda fiz uma para ver o efeito de desfoque numa proa que ainda n conhecia - a abertura esta a f8 e estou aproximadamente a 2 metros da proa nesta imagem:

    proa

    E ainda alguma fuga de luz...

    2007-08-23

    Já não era sem tempo!

    Parece que a Nikon volta a ser a marca a responder aos avanços da concorrente, e desta vez parece uma resposta bem boa - as novas D3 e D300! A D3 é o avanço significativo - a Nikon entra na gama das full-frames com a nova maquina. Mantém os 12Mpx da antecessora, mas agora num sensor full-frame, com ISO base entre 200 e 6400 (o sensor maior permite melhor rendimento em situações de iluminação fraca), e sequências de 8 a 11 fps - considerada a mais rápida das DSLRs no mercado! Outra vantagem - o preço. a nova D3 custa aproximadamente $5000, 3000 a menos que a MkIII da Canon, se bem que a MkIII tem uma resolução superior. Já a D300 iguala os 12MPx mas num sensor mais pequeno de formato DX.

    Os reviews completos estão no D-Preview: D3 e D300

    2007-08-22

    MAGNAchrōm



    E eis uma óptima forma de começar a manha de hoje. MAGNAchrōm é uma revista electrónica dedicada ao médio e grande formato, seja ele de captura química ou electrónica. A revista está muito bem produzida, com detalhes para melhorar a experiência de leitura no ecrã (páginas à medida e texto bem dimensionado). As revistas contém entrevistas a fotógrafos, portfólios de imagens, e reviews comparativos de equipamentos (por exemplo, cabeças de tripé) além de muita informação técnica.

    Actualmente existem 5 edições, e para aceder ás revistas é necessário registar-se (merece o esforço, na minha opinião).

    http://www.magnachrom.com

    2007-08-21

    Scanner Camera

    Uma das belas coisas do D.I.Y. é que o limite é a imaginação (e a carteira). A parte dificil é resolver as questões técnicas que nem sempre são evidentes.

    Um belo projecto que por aí anda é a da câmara com scanner para a captação de imagem. As câmaras com scanner resolvem parcialmente um dos problemas que as digitais de nível de consumidor comum tem, ou mesmo ao nível das médio formato digitais - resolução. Máquinas de consumo tem geralmente 10MP, e as médio formato tem entre os 16 e os 40MP (naturalmente as Mark II/III são excepções no formato/resolução). No entanto, para máquinas de grande formato, não existe um sensor de dimensões apropriadas - simplesmente seria demasiado caro de produzir para ser viável.



    Para as grande formato, há backs de scanner apropriados e que conseguem elevadas resoluções. Um exemplo são os scanners da Better Light. O seu modelo Super 10k-HS consegue uma resolução de 416Mpx - são 10,200 x 13,600 pixeis e um ficheiro de aproximadamente 800Mb com 48bits de cor. Gigante! A elevada resolução permite melhor detalhe nas ampliações em relação a maquinas de consumo e mesmo os backs de médio formato. Esta pagina demonstra a comparação entre o scan e a imagem de uma DSLR. E ainda aproveita os movimentos técnicos da máquina!

    Naturalmente, ha desvantagens associadas, também. Primeiro, o scan envolve um sensor móvel que vare a imagem que a lente forma, e portanto demora tempo. Movimento no sujeito é problemático - portanto a aplicação será mais para elementos estáticos. Imagina quadros, peças de museu, still-life. São sem duvida objectos que requerem muitas vezes a resolução extra, e são estáticos. O preço também é problemático. O modelo referido anteriormente custa apenas $22,000. Há modelos mais baixos - o 4000E-HS rende 3750x5000px por $6500. De qualquer forma, estão dentro da gama de preços para backs de médio formato, mas apresenta a limitação do movimento do sujeito.

    E o D.I.Y.??? Onde há a versão comercial, há sempre uma versão caseira. Basicamente a camera em maior - digamos que equivalente a uma 8x10", mas o back é um scanner de consumidor. Os scanners Geralmente são abertos e é removido o array de microlentes internas para que a imagem formada no sensor seja a proveniente da lente da maquina e n as do scanner. Naturalmente controlar os tempos de exposição por linha requer manipulação de software, mas é possivel, especialmente tendo em conta bibliotecas abertas de controlo de scanner.

    O primeiro projecto que vi do género foi o do Mike Golembewski. Ele aproveitou muito bem o tempo de demora do scanner para efectuar algumas experiências interessantes. Também tem informação técnica sobre as câmaras.

    Outros projectos bem interessantes são o do John Van Horn e o que é apresentado em Stockholmviews.com. No primeiro há um paper sobre o assunto com informação detalhada do projecto; o segundo fala de alguns problemas do scanner, nomeadamente os riscos e como superar o problema.

    2007-08-20

    O fole...

    fole-acabado

    E hoje fiz o fole. É um processo giro, mas extremamente cansativo. Demasiados detalhes de medidas e marcações. Não é uma tarefa dificil, na realidade. Apenas requer é paciência. Eu segui mais ou menos o processo descrito na página do Joe Smigiel dedicado à construção do fole. A pagina descreve detalhadamente o processo de planeamento e de construção de um fole quadrado.

    Today I worked on the bellows. Its an interesting but tiring process. It not hard, really. You just need a lot of patience. I follow more or less the process described in Joe Smigiels bellows construction page The web page describes in detail the process for building the square bellows.

    Para o meu fole, a largura interior é de 12cm (A), com vincos de 1,5cm de largura (B) (recomendo maior para ajudar a comprimir mais o fole). O lado exterior é de 15cm (C). Fiz para um comprimento de 40cm que é o comprimento para focar um objecto a 1:1 com uma lente de 200mm ( 2x distância focal). Em termos de tecidos, usei blackout para o exterior (com o lado com textura no exterior) e um tecido negro que encontrei barato nos retalhos para o interior. Foram pedaços com, no mínimo, 70,5 x 84cm. Para os "stiffners", usei cartolina preta simples.

    For my bellows, the interior width is 12cm (A), the folds are 1,5cm wide (B) (I recomend larger to help the bellos fold up more). Outer width is 15cm (C). I made it to extend 40cm, which would allow a 1:1 with a 200mm lens (2x the focal distance). Material wise, I used Blaskout cloth for the outer part and some random black cloth leftovers for the interior. Both parts have a minimum of 70,5x84cm. For the stiffners, I used black card paper.

    fole-marcas

    O primeiro passo é marcar o blackout, com o interior (liso) para cima. Um esquadro grande é muito útil para esta situação. Primeiro marquei os painéis, depois os vincos. Com marcados preto grosso, marquei as zonas q n levam cola para auxiliar saber em que posição ficava as peças. Como fica no interior, podes marcar à vontade. Tendo as peças em cartolina cortadas, foi possível cola-las. Usei cola de contacto com um pincel. Em termos de peças em cartolina são aproximadamente 300 pedaços - 150 rectangulares e 150 trapezoidais.

    First stepwas to mark the blackout, with the interior side (smooth side) up. A cartenter's square is very usefull. First I marked the panels, then the folds. With a thick black marker I painted the areas that would not get stiffners (helps remove confusion from the gluing process). Its on the inside anyway, so it doesn't have to be very neat. With the stiffners cut, It was possible to start the gluing process. Contact glue was used, with a bruch (very tough). There where about 300pieces of stiffner card cut out - 150 rectangles and 150 trapezoids.

    fole-colagem

    Depois das peças coladas, apliquei o forro negro. Fixei o forro préviamente cortado (incluindo as diagonais de sobreposição) numa das pontas e fui colando cerca de 5 filas de cartolina de cada vez.

    With the stiffners glued, I applied the inner black cloth layer. The cloth was previously cut (including the diagonal cuts) and went from one ned to the other gluing about 5 stiffner rows at a time.

    fole-fecho

    Com o forro colado e minimamente seco ( a cola de contacto pareceu-me ser rápido a efectuar uma secagem inicial), é possível proceder ao fecho. Geralmente é usado um tubo, mas eu dispensei, sem problemas. Pode, no entanto, ser útil no processo de vincagem. A fita cola é auxiliar no processo e ajuda no ajusto das pontas. A sobreposição é de 1,25cm, e foi marcado previamente à fixação das peças em cartolina.

    With the inner layer suficiently dried, I closed up the bellows. Normally a form is used but I dispensed it. It would have been useful though in the fold process (I think). I used tape to help close up the bellows.

    fole-vincos

    Por fim fica o processo de vincagem. O mais dificil é o primeiro anel vincado, e manter os vincos efectuados. Molas neste caso (e como mostra a imagem), são muito úteis. O ultimo +asso (e o estado em que o fole se encontra enquanto escrevo isto) é colocar peso sobre o fole dobrado para reforçar os vincos.

    Finally, teh folding process. The toughest thing is getting the first one folded, and keeping the folds. clips and pins are very usefull. Even paper clips, to hold individual folds will work. After having it all folded up, add weight to help maintain its form.

    Agora resta pintar o fole (penso que branco não será a cor mais indiciada para o fole), e fixar os painéis que encaixam nos elementos frontal/traseiro da máquina. SE tudo correr bem, talvez tenha a possibilidade de mais para o fim de semana efectuar uma imagem de teste!

    Sempre imaginei que este seria um processo bem mais complexo, mas é bastante simples. Requer apenas paciência. Naturalmente tem aplicabilidade noutros elementos como para sol (ajustável) ou mesmo para efectuar uma extensão macro.

    Canon 1Ds MarkIII

    Já estou um pouco como o John Harrington - onde anda a Nikon? hehe... É que a Amazon.com deixou passar a info da nova MarkIII da Canon. E que MAQUINÂO! Fullframe de 21Mpx, LCD de 3", 5 fps... é brutal, não haja dúvidas. Também por $7,999 não se podia esperar menos. Era realmente bom que a Nikon apresentasse a D3 com concorrente directa desta. Né que tenha dinheiro para investir num bicho destes (que não me importava nada ter) mas mesmo assim... É sem dúvida um salto bem evidente em qualidade.

    Mesmo a nova 40D da Canon parece uma máquina interessante - 10Mps a 1.5x; 6.5fps o que é óptimo para sequências (mas mesmo assim pode ser insuficiente para alguns toques em skate)... Mas é a tal coisa.. ainda falta uma fisheye de 1,5x para a Canon!

    hmagazine85
    Ontem recebi o pedido de amizade do H Magazine no MySpace. Ainda bem, que assim foi possível conhecer a revista. No site é possível descarrega-la em formato PDF. Já vai na edição numero 85.

    A H-magazine é uma revista espanhola dedicada à moda, com um estilo de imagem parecida com a revista inglesa i-D. O design da revista está muito boa e apelativa, e a revista é bem grande (242 páginas) o que significa imensa fotografia. Vale a pena dar a espreitadela!

    RSS

    Ontem agreguei o feed RSS do blog ao Feedburner. O blogger permite, e com o Feedburner tenho a possibilidade de ver algumas estatísticas do feed que até agora nunca tive a oportunidade de ver, nomeadamente quantas pessoas usam o feed. Sempre estive ás escuras a esse nível. Se alguém que use o feed encontre algum tipo de dificuldade com o feed, agradecia o aviso :D

    Incerto sobre o que é RSS? Então continua a ler...

    RSS

    RSS é um acrónimo para "Really Simple Sindication" ou ainda "Rich Site Summary" e é uma óptima forma de acompanhar sites. Basicamente, trata-se de um ficheiro XML com o conteúdo principal do site, ordenado por data de adição. É o chamado "feed". No caso de blogs o feed tem os posts do mesmo ordenados do mais antigo ao mais recente. O RSS não é exclusivo a blogs - muitos sites tem, especialmente para indexar as secções de artigos e noticias.

    Para o que é que serve? Simples - para que estejamos a par das novidades. Geralmente todos nós temos um conjunto de sites de visita regular. Eu visitava constantemente alguns blogs e sites que tinha na minha lista de favoritos. Com RSS, eu não tenho necessidade de ir aos sites directamente ou constantemente à procura das novidades. Só preciso de ver o feed RSS. é aqui que entra o "feed reader".

    O "feed reader" é essencialmente uma página ou uma aplicação que lê os feeds dos sites que adicionas à lista. A leitura é feita periodicamente, e sempre que há alguma novidade, essa é marcada. Assim, o leitor de feeds é que tem o trabalho todo de correr os teus sites favoritos (que tem feeds RSS) à procura de novidades. Depois só tens de ver qual a novidade e seguir para o site se necessitares. É muito mais eficiente!

    Em termos de leitores, existem muitos, quer desktop, quer on-line. Eu pessoalmente uso o GreatNews, que é um leitor de desktop (e portable o que é óptimo para poder ter numa pen ou assim). Já usei o Sage, que era uma extensão do Firefox, e o prorio cliente de emails do Mozila - o Thunderbird - também lê os feeds. On-line também existe uma série deles, nomeadamente o do Google e o Bloglines.

    A adição de feeds ao leitor é simples, bastando inserir no leitor o endereço do feed na operação de adição de feeds. Com algumas aplicações o simples click no logo laranja do feed é suficiente! A partir do momento em que é adicionado, torna-se muito fácil acompanhar o site ou blog. Por exemplo o link para o meu feed (agora no feedburner) está debaixo do meu logo/foto.

    A partir do momento em que experimentas usar os feeds, apercebes-te do aumento de eficiência nas consultas. Ajuda muito e permite acompanhar mais sites, blogs, e portais. O meu feed reader acompanha cerca de 175 sites, actualmente. Metade estão ligados a fotografia, desde blogs a podcasts, a grupos de Flickr e portais como o Fotosensível. Podem descarregar o ficheiro OPML que exportei caso ainda não tenham testado e querem ter já uma lista de sites como ponto de partida. Há certamente muitos links que apenas terão interesse para mim, portanto depois terás que eliminar o que não te interessa.

    Enjoy RSS! :P

    2007-08-18

    PhotoIcon

    Photoicon-2_2

    A revista que mencionei no post anterior é a PhotoIcon. foi a primeira vez que encontrei, e ao desfolhar, pareceu-me ser muito boa. Não o tipo de revista baseada na técnica e materiais, mas dedicada à fotografia e aos fotógrafos, aos processos de criação, e aquilo que a imagem diz, sem ser elitista.

    Ainda só tive a oportunidade de ler dois dos artigos, que não são muito longos na generalidade - uma ligada à Polanoir em Áustria, e outro dedicado aos "Smudgers" - os fotográfos da fotografia-à-lá-minute por esse mundo fora. Visualmente a revista é belissima, e apresenta boas imagens e temas. Espero poder ficar hoje á noite á ler um bocado lá na adega.

    Se a encontrarem, eu recomendo!

    2007-08-17

    Dicas

    E porque hoje o post tem de ser rápido (há teatro hoje no Centro Recreativo Murtoense, e eu vou andar pela adega no apoio - hoje e amanhã), queria só deixar uma dica que também me foi dada pelo Paulo Carrasco ontem ou anteontem: George Jardine on Lightroom and Digital Photography e 101 Hidden Tips & Secrets For Photoshop. O primeiro é o blog do George Jardine com podcasts dedicados à aplicação Lightroom e a fotografia digital (com entrevistas e afins). Saquei uma série delas para ouvir, e pode interessar a mais povo. E por falar em podcasts, esta semana saiu o novo do Lightsource/studiolighting.net com entrevista a Roman Salecki e q é uma audição interessante.

    Já ligado ao segundo link, refere-se a uma longa lista de atalhos do Photoshop; uma lista sempre útil para aumentar a eficiência de uso da aplicação.

    Hoje tive por Aveiro; fartei-me de procurar blackout mas felizmente consegui encontrar. Também orientei as molas para o back (réguas metálicas). Portanto tenho o q me falta em termos de material. Ver se amanha já começo a acabar a máquina. Não pude deixar de passar no quiosque da rotunda e encontrei la uma revista nova, que parece muito fixe. Amanha falo dela... :D

    FinePrint

    pedro-e-Marco

    Hoje recebi os slides da Fineprint. Tinha enviado dois rolos que saquei, um durante a festa do emigrante na Murtosa, com imagens da regata de moliceiros, e o segundo do fim de semana, no campeonato da Blast Boardshop.

    Já há alguns anos que não há nenhum serviço de revelação de slides na região (ou pelo menos que eu conheço). Os labs locais n tem, e em Aveiro, o Distrimagem do Oita desistiu do processo há cerca de 5 anos. Tudo o q era slide na zona geralmente era enviado para o Porto. Já mandei rolos para o porto para revelação, na mão do Victor Martins que por lá andava a estudar, e que passava frequentemente na Colorfoto. calhava bem.

    Mas agora n esta lá (tá de férias) e eventualmente quererei revelar chapas slide (quando tiver a 4x5" completamente funcional) e sentia necessidade de encontrar um novo local. A FinePrint, alem dos serviços de impressão, mantém um serviço de revelação de praticamente todos os formatos, desde o preto & branco ao negativo e positivo a cores, e de muitos formatos desde o 35mm ao 8x10". Perguntei se aceitavam envios por correio; responderam que sim, e que geralmente era pago à cobrança (deviam ter esta info na página junto dos serviços).

    Enviei na segunda, recebi hoje (quinta). 3 dias se n contarmos com o feriado. Portanto um serviço rápido (geralmente para o Porto implicava uma espera de cerca de uma semana). Em termos de embalagem estava óptimo - slides em folhas de arquivo, num envelope envolvido em cartão canelado, para evitar a dobragem, e tudo isso dentro de um envelope bem vedado. Portanto os slides estavam bem protegidos, e um serviço bem melhor que o típico rolo do slide numa lata dos rolos de 35mm. Preço? barato para o tipo de serviço - 5€ o rolo + portes e cobrança. Geralmente o rolo de slide noutros serviços custa 8€. Fiquei satisfeitissimo.

    Quanto à imagem deste post, do Pedro da Blast e do Marco Roque, foi a digitalização possível a partir de um slide sub exposto. Enganei-me completamente a calcular a exposição. O fotómetro estava nas mãos da Victor que tinha uma sessão importante, portanto fui me fiando com o fotómetro da digital. Estava encoberto, portanto assumi uma iluminação uniforme. Mas infelizmente a D70 tava a ISO 640 em vez dos habituais ISO 200, que só reparei no fim do dia.... Nem da polaroid me apercebi do erro... Prá próxima...

    2007-08-14

    Galeria do Campeonato Blast Boardshop

    Já coloquei on-line a galeria de fotos do Campeonato da Blast do fim de semana. Infelizmente algumas imagens parecem-me um pouco mal processadas. A maquina estava em auto, e ficaram em muitos casos subexpostas. Para agravar, a galeria foi processada no portátil (processador e hardware em geral bem mais rápido que o meu desktop) e o monitor estava mal calibrado. Ou seja, o monitor do portátil estava brilhante demais, e o que parecia estar OK estava na realidade subexposto. Eventualmente terei de fazer uma segunda passagem pelas imagens para corrigir.

    Como nota, 90% das imagens foram sacadas pelo Nuno Aires, irmão do skater Renato Aires. Eu estava como júri e não podia andar a fotografar a acção. Entreguei-lhe a maquina em modo Auto para não ter que se preocupar com nada a não ser composição e focagem. Esteve bem :D

    Ainda aproveitei para queimar dois rolos do médio formato - um de slides e um neg. Ambas devem estar completamente subexpostos. Usei a digital para medir luz, mas tinha a digi a ISO 640 (de uma sessão anterior) e fiz mal as contas. Oh well...

    2007-08-12

    Moliceiro - registo de um passado recente

    moliceiro

    Ontem foi o campeonato de skate da Blast Boardshop, na Gafanha da Nazaré. Como sempre, foi um dia excelentemente bem passado. Felizmente não tivemos o típico sol intolerável, o que foi óptimo para a skatada. Em primeiro lugar, ficou o Elson, e o best trick foi ganho pelo João Bola com um BS Feeble no corrimão grande. E natrualmente, das coisas mais comentadas do dia foi a queda de cerca de 15m do skater australiano Jake Brown nos X-games deste ano. O incrível é que saiu da rampa a caminhar... (não é como aqueles "#%"&$%& do futebol que precisam de uma maca para resolver um um toque numa canela...)

    No caminho de volta aproveitei para fazer duas paragens. Uma foi no Centro Avenida/ Forum. Depois das despedidas do pessoal da Blast Boardshop, dei um salto à Bertrand a ver se encontrava alguma das habituais revistas, que não encontrei.

    No entanto encontrei (já a sair) em destaque este livro : Moliceiro - registo de um passado recente. Trata-se de uma edição em livro da colecção de imagens do Michael Bry feitas cá na região, a documentar os Moliceiros. Contém as séries "Aveiro Blues" e "Moliceiros". A primeira série apresenta um olhar algo melancólico sobre a actividade da ria, enquanto a segunda série regista o processo (incrível) da construção de uma embarcação nos estaleiros e que rendeu um conjunto interessantíssimo de fotografias. O livro está bastante interessante e leva nos a ver e rever continuamente o seu conteúdo. O único senão que encontrei é aquilo que me aparenta ser uma má impressão, mas posso estar enganado. A edição é da Folio Edições com o apoio da Rota da Luz, e custa €17.90 na Bertrand.

    Quanto ás paragens, a segunda foi no IZI, ainda na busca dos materiais em falta - blackout para o fole (mas não encontrei cortinas do género por lá), e material para fazer a ola do back. A mola encontrei, e na coisa mais incrível que podia imaginar - numa régua/esquadro metálico!! Tem a fléxibilidade necessária não dobrando e mantem bastanta tensão, q considero mais q suficiente para suportar o suporte do despolido :D Agorá e´só o processo de o cortar e aplicar!