2007-10-29

D.I.Y. Flash

A mentalidade D.I.Y. (Do It Yourself - Faça Você Mesmo) possibilita muito, como por exemplo, construir os teus próprios flashes. É certo que exige cuidado e conhecimento, mas é sempre uma possibilidade. Interessado? Checka aí então:

Studio Lighting - DIY: Home-made Power Pack Flashes (Part I)
Studio Lighting - DIY: Home-made Power Pack Flashes (Part II)
Página com exemplos e esquemas, de autor russo

2007-10-26

Grafitti inverso



Eis algo novo e inesperado. É uma evolução do típico desenho que se faz em automóveis completamente sujos - o "Lava-me porco". Alexandre Orion, de São Paulo, iniciou o projecto "Ossário", de modo a fazer lembrar o q a generalidade dos habitantes queria esquecer..

O trabalho fica incrível, o ainda por cima, porque está a limpar (e n a pintar) o problema com a autoridade é praticamente nula.

A históia completa no Wired.

2007-10-23

Workshop "O que é cinema"

A casa municipal de juventude de Aveiro vai ter no próximo mês um workshop intitulado "O que é cinema", com o objectivo de "proporcionar o contacto teórico-pratico com a arte do cinema, face aos novos meios de linguagem cinematográfico e televisiva, de modo a desenvolver capacidades artísticas e criativas nesta área." O workshop tem duração de 4 dias (10,17,20,e 24) em Aveiro.

O workshop tem como formadores o Pedro Manuel de Azevedo Dias e Tiago Araujo e Gama. As inscrições estão limitadas a 15 pessoas (até 7 de Novembro), e o valor da inscrição são 20€.

Mais info: (Tel) 234 406 522 ou (E-mail) cmjuventude[at]cm-aveiro.pt

2007-10-22

Imagens da produção do clip

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Equipa de produção : Ricardo Preto á frente da câmera (câmara e assistência), Victor Martins atrás da grua (assistência) e Nunoc "Videojunk" Marques a comandar a grua (produção e câmera).

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A crew toda.

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VideoJunk e Kron a checkar a paisagem.

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Mo, Kron e VideoJunk a checkar a Capela do Santório

Mais uma Bomba!

Este fim de semana... que trabalheira que soube tão bem. O fim de semana foi para a rodagem da segunda parte do primeiro vídeoclip de Governo Sombra, promovendo a Mixtape "Politicamente Incorrectos" e o som "Mais uma Bomba".

A primeira parte rodou no "estúdio" emprestado na Murtosa, na quarta feira, e para esta segunda parte, seguiu a rodagem num excelente espaço - o (antigo) Sanatório de Valongo. Trata-se de um edifício gigante, mas completamente degradado. Hoje em dia é usado principalmente para jogos de paintball e airsoft, havendo empresas certificadas na área a utilizar o espaço, como o MegaPaintMan (um muito obrigado pela colaboração deles!).

O clip esteve a cargo de Nuno Marques, a.k.a. "VídeoJunk". A assistir com câmera e produção esteve o Ricardo Preto de Leiria. A minha função era essencialmente de assistente nos vários níveis e responsabilidades ao nível da iluminação. Também tenho que agradecer o Victor Martins pela ajuda, quer no spot das gravações, no sábado, quer por me ter safado em meia dúzia de peripécias de condução em Valongo!

Foram dois dias produtivos e muito criativos, com muitas experiências novas, especialmente a grua. Yeap, tivemos uma grua no spot para as filmagens, o que aumentou em muito as possibilidades criativas. Os movimentos de câmera na grua são demais! Dá mesmo aquela sensação de cinema! A cada cenário e take que se ia fazendo, o entusiasmo aumentava.

Espero amanha poder por umas imagens do making of. Estive tão envolvido na produção (e a andar a transportar a Grua e luzes e gerador, para trás e para a frente, para cima e para baixo), que não tive hipótese de andar com a maquina fotográfica na mão. Mas brevemente haverão imagens do making,... e o teaser e finalmente o clip, que tenho a certeza que fará justiça ao título. Mal posso esperar!

2007-10-19

Inspiração

Inspiração é um conceito muito interessante. O que nos inspira? A chulice do governo? (lol, sei q n tem nada a haver, mas certamente será inspiração para alguns).

Eu diria que a principal coisa que inspira qualquer um é a própria vida e aquilo que se vive. Aquilo que se vê, que se vive, e que se sente. Arte ou outro resultado dessa vida de alguma forma é a expressão daquilo que é captado, das ideias que surgem, e das próprias emoções. A arte é a comunicação dessas ideias, e emoções. Penso eu.

Isto tudo por duas razões. Primeiro, porque o meu amigo Victor Martins criou um novo blog dedicado às coisas que lhe inspira, principalmente a nível artístico. Há variedade, desde uma obra a um autor, das varias áreas artísticas. Recomendo uma vista de olhos.

http://vicinspiration.blogspot.com/

O segundo é algo que me inspira também. Talvez seja mais o estilo do trabalho que aprecio. Posso não o entender completamente nem ser capaz de reproduzir, mas visualmente é extremamente estimulante. E sem dúvida que me activa a parte criativa do cérebro para imaginar possibilidades. Principalmente imagens fotográficas. E como tal apresento dois clips do youtube que, fazendo uso do conceito do Victor, me inspiram.

O primeiro foi um link enviado pelo Paulo Carrasco . O segundo encontrei na sequência. Espero que também te estimule a criatividade!



2007-10-18

Video Clip production

Ontem à noite foi o primeiro dia de rodagem no novo vídeo clip de Governo Sombra. O track escolhido foi "Mais uma Bomba".

Tenho andado a trabalhar na produção, especialmente a iluminação. O fresnel (que n é bem um fresnel.. é mais um spot) que andei a recuperar estava destinado a esta produção. Infelizmente foi o elemento mais problemático da sessão, que apesar da falha, correu muito bem.

A cena era complicada de fazer a nível de luz. O conceito era uma reunião underground de entidades high profile, agendando um acto revolucionário. O ambiente? Lowkey, com luz muito dura. Basicamente um setup de três luzes - key, recorte e fundo, que inicialmente não estava planeado, mas encaixou muito bem.

A key era o spot, com o feixe o menos largo possível, e na vertical. Infelizmente não tive acesso a uma girafa, pelo q a luz teve q ser pendurada do varandim do balcão e estendido com um tripé. Uma montagem muito arcaica, sem duvida, mas funcionou. Como medida de segurança, apliquei uma serei de correntes a suportar o spot (que é pesado) e o tripé ao varandim. Também apliquei umas "barn-doors" arcaicas à luz, que deu para controlar ligeiramente o feixe. no entanto, as abas numa luz destas é pouco útil, pelo menos no modo "tele", já que o feixe à saída da luz é muito fino. Para o modo "flood" com o feixe de luz mais largo, as portas são efectivamente capazes de controlar a luz.

Para o recorte, usei dois par-cans de 300W. o feixe é algo largo e acessórios como grelhas não devem ser muito típicas para este tipo de luz. Alias, apesar de ser um óptimo elemento de controlo, o corte de luz poderia ser demais para conseguir usar. O controlo acabou por ser uma mistura de distância e área do feixe em uso. um par-can mais pequeno de 150W no chão, foi usado para iluminar o fundo.

Controlo de luz é essencial neste ambiente. É essencialmente uma tarefa baseada em princípios subtractivo - a luz é colocada e depois é eliminado onde possível para ter luz apenas nos pontos de interesse. O ambiente escuro também é essencial para conseguir o efeito pretendido. Contudo, a cena é de alto-contraste e duro.

E o problema que mencionei? Basicamente após uma parte da rodagem, o fresnel estalou e parou de funcionar. Imaginei que pudesse ser das lâmpadas de halogeno.. ou por estarem muito próximas e "derreter" ou assim. quando removi as lâmpadas, verifiquei que o filamento estava intacto.. não fazia sentido... depois comecei a pensar no pior.. que algo tivesse derretido... E essa teria fazia sentido quando tentava puxar o conjunto lâmpadas/espelho para junto da parte frontal da câmera, para a substituição. A meio empancava o que não era normal. Abri a tampa de trás, e a tampa não queria abrir. puxei o espelho mais para trás e encontrei o problema.. grave.. O ligador que estava na parte de trás derreteu (era de plástico) e colou à tampa traseira. Pela cor, diria que até tinha ardido.. Eventualmente os contactos tocaram (daí o estalo) e o disjuntor actuou, protegendo-nos a todos!

Portanto, duas lições:

  • NUNCA USAR LIGADORES PLASTICOS EM EQUIPAMENTO SUJEITO A MUITO CALOR. ESCOLHER ANTES LIGADORES CERÂMICOS!
  • ORIENTAR UM EXTINTOR, JUST IN CASE!

  • 2007-10-12

    Tabela de DOF

    Conhecer o DOF (abreviatura para depth-of-field ou sprofundidade de campo) é importante durante a fase de focagem de uma foto. Permite-nos saber que abertura escolher de modo a garantir que as áreas do motivo que fotografamos e que nos interessam estar focados, realmente estejam. As objectivas geralmente tem uma escala de DOF impressas nela, que são um auxílio a detectar o DOF. É possivel ver a gama de distâncias a que correspondem determinada abertura.

    objectiva

    Considera a imagem de uma 105mm da Bronica, em cima. Na imagem, esta focada para os 3m (aprox.) e a f11. Olhando para a escala da lente, e seguindo as linhas de f11, vemos que a imagem estará focada entre os 2.6m e os 5m (apróx.). Se o nosso motivo estiver dentro desta gama de distâncias, é certo que estará focado.

    Infelizmente, boa parte das lentes, especialmente digitais, não tem nada disto. Estamos muito dependentes do AF para focar. Em cameras manuais, era comun, especialmente em fotografia de rua e que exigisse resposta rápida, andar com a máquina ja focada - com uma abertura escolhida, focada de modo ao DOF garantir que a maioria dos motivos já estivessem focados, e com a exposição efectuada para regras como o sunny 16 (em dia de sol - 1/125s @ f16 p/ ISO100).

    Nas maquinas e objectivas sem escala (por exemplo as lentes de grande formato não se focam com anel, mas sim por translação da posição da lente), podemos fazer uso de tabelas com as gamas calculadas para as principais aberturas e distancias de focagem. É possível já que o DOF depende da distância focal e do circulo de confusão gerado pelas lentes, e é determinado por formulas. Uma tabela que existe, e que permite escolher a distância focal da lente, tamanho do sensor, e unidade de medida é o existente em DOF Master. Imprimir a tabela para as principais lentes e guardar na mala para qq necessidade é um concelho. Nunca se sabe quando será preciso .

    http://www.dofmaster.com/doftable.html

    2007-10-09

    Recuperando o fresnel

    Fresnel1

    dois posts atrás, mencionei o facto de estar a recuperar um fresnel. Na imagem em cima, estão os dois fresnels existentes na associação. O da esquerda é o que esta a ser recuperado, já desmontado e pintado; O da direita o segundo que está ainda mais degradado que o primeiro, especialmente na dobradiça da porta traseira, e sem lâmpada.

    A couple of posts ago, I mentioned the fact that I was in the process of recovering a fresnel light. Above are the two existing fresnels at the association. On the left is the disassembled and repainted one, and on the right, the light that was lampless and in an even worse state.

    carril450

    Um dos detalhes que acho mais interessante, e que descobri na desmontagem é o mecanismo de focagem. O suporte do espelho e lâmpada move-se sobre um par de carris, um liso e o outro, na imagem, enroscado. O movimento é efectuado pela deslocação dum pino que não é mais que um parafuso ao longo do parafuso principal. Mas o giro mesmo é o facto do parafuso que é carril ser tãoooooooo parecido com uma broca de berbequim! A aplicação não é apenas na luz como aqui, mas podia ser usado, por exemplo, como mecanismo de ajusto fino de focagem na câmera de grande formato (foi uma das coisas que tinha lido já, mas não conseguia visualizar).

    One of the interesting details I noticed while disassembling the light was the focusing mecanism. Both teh concave mirror and lamp move alog a pair of rails - one smooth and one threaded. The mirror and lamp move along the thread via a pin that's nothing more then a simple screw. The cool thing, though, is that the threaded rail is soooo similar to a long drill bit! This is something you could easily apply to other systems that require a focusing mecanism, like a large format camera or any other item that requires this type of movement for focusing.

    frente450

    A remontagem da luz foi simples, sem grandes complicações. Enganei-me inicialmente com a lente frontal e acabei enfraquecendo um pouco as patilhas que o seguram. mas nada de grave. O chato mesmo foi depois de ter tudo montado e em ordem, ligar a luz e ver a lâmpada funcionar por instantes e depois, num pequeno movimento, ver e ouvir a lâmpada a fundir-se. As lâmpadas de halogéneo usadas tem uma base um pouco invulgar - GX9.5 - e as lâmpadas custam uns 25-30€ a unidade. Para evitar ter que (procurar, chatear lojistas a encomendar, encomendar, esperar...) adquirir lâmpadas tão caras e de curto tempo de vida (150H), estou a pensar num mod que permita o uso de lâmpadas de halogéneo mais vulgares - os usados em projectos caseiros ou de construção (montagem R7s). A única coisa necessária é a montagem do suporte no lugar do já existente, e cuidado na montagem dos fios. Convém que o centro da lâmpada esteja centrada com o espelho, tal como esta a lâmpada em uso. É mais por uma questão de eficiência. Este tipo de lâmpadas e´geralmente muito mais barato (já vi packs a 2,5-2€), se bem que mais barato não significa que tenha um melhor rendimento a nível de côr. Em termos de luminância, são mais ou menos idênticos (27000 lm numa lâmpada de 1000W). Possivel? Espero que sim! :)

    Putting it back together was pretty easy. The messed up part was the lamp that died shortly after turning the light on. The pamp is quite invulgar, using the GX9.5 mount. And it's quite expensive compared to regular projecter lamps. These cost about 25-30€, in contrast to projectopr lamps that can be aquired for about 2€ a pack of a few. The only thing I notice that can invalidade tubular halogen lamp would be color rendering. Luminance-wise they're pretty much the same - 27000 lm for a 1000 W lamp. Is the mod possible? Hope so!

    2007-10-08

    Cool Lights

    Enquanto procurava informação sobre fresnels, e em especial por fresnels D.I.Y., Entrei no site da Cool Lights. A Cool Lights USA produz iluminação fria para vídeo. O termo de luz fria refere-se a iluminação fluorescente. Alem das fluorescentes também tem equipamento com HMIs.

    Fluorescentes são uma fonte de luz óptima quer para vídeo, quer para fotografia. É óptimo para vídeo porque é uma luz continua, de bom rendimento luminoso, e fria, o que num estúdio com dezenas de luzes é óptimo para controlar a temperatura. Os problemas que geralmente apresentam, no entanto, são a da cor e do piscar (flicker).

    O flicker é causado pela frequência de rede. A corrente alternada da rede é de 50Hz, pelo que há 100 ciclos de on/off na luz. Apesar dos fosforos internos à lâmpada não perderem o brilho imediatamente, há alguma perda de intensidade. E por vezes nós a "olhómetro" notamos, e em equipamento de captura de imagem também é detectável. O flicker é geralmente corrigido usando balastros electrónicos, que transformam a frequência para um mais elevada.

    Já a temperatura de cor é mais complicada de corrigir. Começa logo pelo facto de a temperatura de cor das fluorescentes não serem uma temperatura de cor real, mas sim uma correlacionada (correlated color temperature - CCT em vez de CT, apesar dos fabricantes a referirem com CT). Porque as fluorescentes utilizam mercurio, há sempre um pico no espectro na zona das luzes verdes (especialmente), enquanto as incandescentes tem uma curva mais suave, apesar de estar concentrada mais numa zona.


    Comparação entre uma lâmpada incandescente e uma fluorescente

    Porque a fluorescentes tem estes picos, a temepratura de cor assumida para a lâmpada é a da correlação dos valores no espectro. Habitualmente vem em 2700 e 6500K, que são valores atípicos para temperaturas de cor em um na fotografia e vídeo (o típico será 3200K dos tungsténios e 5600K do daylight). Para uso geral (edifícios,lojas, escolas), é dados pouca importancia á repordução da cor, mas em aplicações de imagem a precisão e´importante.

    Outro valor usado na definição da qualidade de cor da luz é o Color Rendering Indezx (CRI) que nos dá uma indicação relativa da precisão da cor da luz e a sua capacidade de reflectir correctamente as cores. Quanto mais alto melhor. Mas é necessário ter cuidado que o valor que os fabricantes apresentam nem sempre é real...O melhoramento deste índice geralmente vem com a escolha correcta dos fósforos internos da lâmpada, e que melhoram o espectro - mantém-se os picos, mas melhora a distribuição.

    O site da Cool Lights tem um artigo dedicado ao tema para quem estiver interessado. Também tem mais artigos, incluindo o do DIY fresnel (com HMI) (em 3 parts) e ainda o DVD/video sobre o fabrico/modificação de luzes para vídeo (já imaginar os meus olhos a brilhar, né?). Checkam!

    2007-10-07

    Fresnel Spot lights



    Nos últimos dias, tenho andado a ver informação sobre Fresnels. O fresnel (pronunciado Fre-nél) é um tipo de luz focavél, internamente tem uma lente ou espelho que foca a luz, e no exterior tem mais uma lente fresnel. A lente fresnel é formada por círculos concêntricos seccionados de uma lente convexa e reduzem drasticamnete a dimensão. E aplica-se em situações em q a dimensão da lente convexa normal é impraticável. Os faróis das barras marítimas tem este tipo de lente em uso, devido à forma como concentra a luz e aumenta o alcance. Os farois dos automóveis também.

    A maioria de spots fresnel que se encontra no mercado são de luz continua, e é uma luz popular para vídeo. Mas também é muito útil em fotografia. Alias, o retrato "Hollywood-esco" dos anos 50-60 tem por base a luz fresnel. Tipicamente os fresnels fotográficos/cinematográficos são compostos por uma fonte de luz frente a um espelho convexo que foca a luz para obter o máximo rendimento, e o conjunto esta dentro de uma caixa cilíndrica. Na ponta do cilindor está a lente fresnel para emitir a luz. A distância entre a lâmpada e o espelho mantém-se constante e na posição de máximo rendimento. Para permitir a focagem, este conjunto de lâmpada e espelho encontram-se sobre um carril e permite afastar ou aproximar o conjunto do ponto focal da lente fresnel. O movimento da focagem permite variar a suavidade da zona exterior do feixe de luz. No interior do feixe, a luz é muito direccional e de intensidade constante. É como um grid (favo de mél) mas mais eficiente ao nível de output de luz (num grid há muita perda de luz) e permite controlar o gradiente do exterior do feixe. De qualquer modo a luz é dura.

    De qualquer modo, encontrei há algum tempo alguns elementos de iluminação de palco numa associação local. entre alguns focos (ou como tb são conhecidos - "par-cans"), estavam dois fresnels. Bastante ferrugento. Infelizmente a corrosão atacou fortemente. De qualquer das formas, vim com dois para casa para ver o funcionamento e estudar a possibilidade de recuperação. Um estava sem lâmpada, e a corrosão atacou bastante o corpo e porta traseira (no extremo contrario à lente há uma porta que permite o acesso ao interior). a camada de ferrugem era evidente. O segundo fresnel padecia do mesmo mal, mas tinha lâmpada e funcionava.

    O foco é de constituição simples. Foi muito simples de desmontar. Numa viagem à uma das loja mais ou menos amiga dos D.I.Y.ers (IZI neste caso, mas a limitação da escolha é a razão pela qual digo mais ou menos), vim armado com uma pequena lata de tinta protectora. A técnologia das tintas parece estar muito boa. Agora já se pode aplicar as tintas directamente sobre a ferrugem - basta passar uma escova para libertar a ferrugem solta e tá a andar. A Robbilac até tem um liquido incolor chamado "conversor de ferrugem" que transforma o óxido numa camada protectora preta. Optei por uma lata pequena de Hammerlite para não gastar muito. Já tem uma camada de tinta completa e está muito mais bonita. A recuperação também vem a tempo de a usar num vídeo que se iniciará brevemente. Mais sobre isso no futuro..

    E é possível criar um fresnel em D.I.Y. mode? Hell yeah!... Tb isso no futuro :P

    2007-10-03

    Apresentação de Chase Jarvis



    Este clip tem aparecido em alguns blogs como o 5ztarphotos e o Lighting Mods, e tem uma apresentação do fotografo Chase Jarvis, e que é rico em informação sobre a abordagem à fotografia comercial no dia de hoje.

    2007-10-02

    Ferramentas de produtividade

    Ser produtivo, especialmente como freelancer é importante. Importante e DIFICIL! Há tanto a acontecer que é muito fácil perder rumo e atenção, até nas tarefas mais simples.

    Há imensas formas de tentar controlar todo o processo. Eliminar as distracções, dentro do possível ajuda. Desde algum tempo para cá que tenho o mail e o leitor RSS desligados, abrindo apenas em alguns intervalos do dia, como ao inicio da manhã, e logo após a hora de almoço, e fim de dia. A excepção será a de algum aviso de chegada de qualquer coisa de importante. E acredita que ajuda tanto. Agora em vez de ir de 5 em 5 minutos ver a chegada de mais uma mensagem de spam, ou publicidade/newsletter, vejo em 5 minutos noutra altura qualquer.

    O importante é conseguir entrar naquilo que muitos chamam de "the zone". Elimina-se a distracção e concentra-se na tarefa concreta actual. E muito mais consegue ser efectuado assim. Sites como o Freelance Switch entre outros tem imensos artigos como as dicas.

    Mas para além destas dicas, de alterações de rotinas, existem aplicações e documentos que nos permitem planear e organizar o dia a dia. O mais simples será, secalhar a agenda, ou um organizer "típico". O calendário do Outlook é óptimo, e existe o plugin Lightning para o Thunderbird. E isto é óptimo para planear algumas tarefas e marcar reuniões e afins. Tenho que começar a utiliza-los mais.

    Muito do meu trabalho de planeamento de tarefas passa por listas de "a fazer" - ou como prefiro, o To-Do-List. E para isso há um pequena e excelent aplicação que é um óptimo complemento a uma agenda, que é o "ToDoList". Foi me recomendado no inicio do projecto que estou a desenvolver e tem sido uma ajuda a planear ou pelo menos a marcar os passos do desenvolvimento do projecto. E é muito ocmpleto.

    Mas mesmo assim, por vezes, parece que ainda há mais alguma forma de planear as tarefas, não só de projectos, como das tarefas individuais do dia a dia. Ontem numas pesquisas que andava a efectuar, voltei a encontrar o site do David Seah. O David Seah tem uma série de documentos livres para planeamento de tarefas, a que ele chama de "Printable CEO Series". É muito completo e uma óptima ajuda. Tem formulários de marcação de objectivos, acompanhamento e temporização de tarefas entre outros. Os formula´riso são simples, bonitos e funcionais, e tem algo que aprecio - estão no papel, onde podes escrever e marcar e afins. Existe uma versão do calendário compacto com os feriados portugueses no Reflevível

    Vou tentar adicionar estes formulários ao workflow, para tentar organizar melhor as tarefas.

    2007-10-01

    Image Makers, Image Takers

    Acabei há pouco de o ler, e estou pronto para o reler. É mesmo muito interessante o livro. As entrevistas, apesar de serem curtas são muito ricas em informação acerca das visões e modos de trabalho de cada fotografo entrevistado, e também muito informativo acerca do "outro lado" - os editores e curados, que trabalham com os fotógrafos e com as imagens finais, e que sempre evidente para quem está atrás da lente.

    É uma leitura que recomendo, sem dúvida!

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